Os efeitos da comunicação em massa

Na Grécia Antiga, o processo de comunicação era feito exclusivamente por meio da retórica e da dialética. Considerados os mestres do discurso, os sofistas manipulavam a população de acordo com interesses próprios. No período atual, diante de grandes avanços tecnológicos, a comunicação se apresenta de forma mais abrangente e universal. Nesse contexto, os diversos tipos de mídia possuem grande influência sobre a vida das pessoas, executando papeis sociais, econômicos, políticos, culturais, entre outros. Essa influência, no entanto, pode representar prejuízos àqueles que não possuem uma formação educacional adequada.

Esse processo, idealizado por Karl Marx como "alienação", provoca diversos efeitos negativos no indivíduo. Além de promover um "padrão de vida" característico de classes sociais privilegiada, o poder da mídia no setor econômico e publicitário estimula o consumismo que já afeta 65% da população mundial segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

É importante destacar também os benefícios dessas comunicações como o auxílio na campanha de prevenção de doenças (AIDS, dengue, câncer, etc), promove eventos culturais e contribui para a manutenção econômica na divulgação de produtos, entre outros fatores.

Contudo, algumas redes de TV, rádio e portais de internet são usadas por organização políticas para manipular grande parte da população. Essa estratégia foi usada por Hitler, Stalin, Vargas, Mussolini, entre outros, para promover partidos de caráter nazi-fascistas que causaram graves atentados à humanidade.

Para minimizar esses efeitos causados pela manipulação de massa, é imprescindível o investimento em educação, estimulando desenvolvimento do discernimento crítico através da leitura e informação promovidas pelas diversas áreas da sociedade.

Para tanto, é fundamental que o Estado invista mais na educação voltada para a área da leitura, cultura e da filosofia. E além disso, estimular o acessoa variados meios de comunicação.