ADAPTABILIDADE
Para viver não basta somente respirar, viver, é ter a compreensão da contemplação da vida,é ter o discernimento das escolhas, para que haja edificação em nós, como também aos que nos cercam e, que dependem diretamente da nossa proximidade.
Se por algum motivo, desvirtuamos nossos olhares do foco, o qual a nós foi conferido, não podemos em hipótese alguma abandonar esse legado, salvo circunstâncias que fogem ao nosso controle, aos nossos poderes de uma forma honesta e transparente.
Existem situações que a nós, são altamente seduzentes, de forna não deixar-nos pensar de forma clara, sensata e humana.
Quando então perdemos nossa honradez, e esquecemos o que nos impulsionou a decidirmos onde queremos chegar, começamos a perder quase desapercebidamente nossa dignidade de caráter, nosso amor próprio e, a quem pensávamos que amávamos.
Tudo se esfacela, dilacera, sobrando apenas migalhas, restos e sobras a quem deixamos ao acaso da sorte.
Egocentrismo é a questão que nos permeia, que nos envaidece sem que os sentimentos que um dia eram ligados umbilicalmente, a nós mostre o quanto insensíveis nos tornamos e, continuarão a nos tornar cada vez mais distantes.
Assim para quem foi, para quem partiu, objetivamente só existe um deslumbramento, uma emoção de sentimentos que se renovam, que se inspiram e, que se iludem a cada aproximação dos desejos, o qual os ímpetos direcionaram a busca dessa esperança de conseguir achar o que de fato trará felicidade e alegria.
Para os que ficaram, restaram as migalhas, os restos, os fragmentos, os estilhaços. Na tristeza e na angústia, ainda haverá a absorção dos fatos e acontecimentos, os quais, precisará da força e do poder de recuperação, para a reedificação do que foi destruído, refazendo uma nova vida, uma diferente forma de felicidade, uma nova maneira de termos nossa própria forma de adaptabilidade.