o dever e a fantasia são pela necessidade
Estou aqui de novo. Ontem eu dizia "calo-me" diante do todo, o qual por vezes damos nomes diversos. Já hoje me sinto diferente, de modo que, não desejo mais calar-me, pelo contrário, agora quero falar. -Entendeu? Sobremaneira, dizem por ai que isso é causa de eu ser racional, eu digo; -Que seja! Se dizem, é porque essas definições devem ser ditas pela necessidade da vida. Por exemplo, quando eu fico com os nervos abalados com as travessuras do meu filho sempre digo a ele; "-Você é racional! Portanto, se componha e se comporte como tal." Ele me olha, faz um gesto que não tem definição absoluta e não diz nada. Afinal, não sei o que ele pensa sobre isso. Aliás não sei o que uma criança de dois anos pensa sobre isso.
Mas a questão não é essa, o fato que me refiro é que ele, o meu filho de dois anos tem que aprender a palavra "racional", e repetir, repetir, depois partir para entender o significado, em seguida, já na idade madura, após saber a definição, se colocar na posição de duvidar, duvidar,.., contestar com as várias versões que aí se encontram para enfim, após anos de linguagem, repousar na mais antiga ou a que mais lhe acalme o espírito, dependendo do seu grau de curiosidade.
E porque digo isso? Ora, se digo é porque o dever, a fantasia, a necessidade andam juntos. Mas como isso? Simples. Se alguém diz algo por dever, em algum momento da vida deverá dizer por fantasia e também por necessidade. Então a palavra muda? -Não! Quem muda é a necessidade, que rege todos os nomes e conceitos criados pelo homem. Pois veja; meu filho deve dizer racional, primeiro pelo dever, (por achar que aquela palavra representa algo), que até já pode ser uma distinção simples entre homens e animais. Num segundo momento ele deverá dizer por fantasia, por se encantar com a força de verdade que tem a expressão, e usa-lá poeticamente, como muitos a usam.
Sobre a força poética racional do cálculo maturado linguístico, este é resultado do lógico, ao menos muitos dizem assim ao terminar uma experiência, inferem de forma imperativa no fim de seus resultados; "-É isto, portanto, é lógico, isto é, se trata do racional. Mas isso seria o mesmo que um filólogo dizer; "-Esta palavra tal, usamos porque o frio, o tipo, o lugar, as planícies foram legitimações para os dialetos terem função", por exemplo; "TZon" em grego é traduzido como abelha, (talvez pelo som que faz a abelha: zoooo) já "Tzoon" em grego, que tem mais uma letra adicional "o" em relação ao primeiro exemplo recebe o significado de animais. Curiosamente, a definição de Zoológico (habitat dos animais) veio fundada na mesma pronúncia da palavra grega.
Se alguém compreender algo, acho que continuo o texto, do contrário, acho que devo parar por aqui. Noto que os períodos parecem que estão ficando longos, o que ao meu ver, leva a dispersão de modo geral.