# Kalúnia 90 #" Igreja " joga água fora

- Um jornal de boatos confirmados -

Com informações do Brasil Post

- A Companhia Estadual de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) descobriu nesta quarta-feira (28) um desvio de água de até 400 mil litros por mês, na gráfica WS Music localizada no Brás - centro da capital paulista - pertencente ao líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, pastor Valdemiro Santiago.

O desvio de água da WS Music equivale ao consumo de 25 casas com quatro pessoas cada. Assim, a conta mensal que deveria ser de R$ 3 mil acabava sendo de apenas R$ 71,94, a taxa mínima cobrada de pequenos consumidores comerciais.

Uma denúncia anônima levou a polícia até a gráfica. Funcionários da Sabesp abriram um buraco na calçada, onde encontraram uma ligação irregular. Com a alteração, o hidrômetro da Sabesp não registrava todo o consumo do estabelecimento.

Prisão

Responsável pela gráfica, Jorge Alves Lisboa foi preso em flagrante. Ele foi levado para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), mas pagou fiança de R$ 10 mil e foi liberado. Ele e o estabelecimento vão responder por furto de água e dano ao patrimônio, cujas penas podem chegar até sete anos de prisão.

A polícia vai investigar o envolvimento do pastor e de sua mulher, a bispa Franciléia de Castro Gomes de Oliveira, no crime. Segundo o R7, ambos constam como donos da gráfica. No site da empresa, muitos produtos evangélicos do casal e da Igreja Mundial são comercializados.

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Denúncias de casos como esse em São Paulo podem ser feitas através do telefone 181.

É o fim da picada.

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Kalúnia Social: A entrevistadora Marília Gabi Gabriela anunciou que vai ter aulas de filosofia com o babalorixá da Folha de São Paulo, Luis Fernando Pondé, agora que perdeu o emprego no SBT. Tadinha, assim ela não arruma mais nada.

Schwartsman

O filósofo e articulista number one da Folha de São Paulo, Hélio Schwartsman, se superou no texto "O lado bom da corrupção", publicado pelo jornal, na sexta-feira, 5 de dezembro passado. Partindo do líder político francês Clemenceau, um conservador de passado radical, Hélio escreveu que a corrupção acontece também em vespeiros e entre formigas (sic).

O colunista usou mais uma de suas inescrutáveis citações científicas, no caso de Edgar Duéñes-Guzmán(!), da Univeridade de Leuven(!) e de Harvard (ah!), que teria mostrado que "a punição é uma ferramenta últil para impedir que indivíduos egoístas tirem proveito do grupo." Puxa! Mas, indeed, "O problema é que punir trapaceiros implica custos para quem o faz."

Assim continuam, Edgar e Hélio, a "seleção natural" (que não é a da Copa) tenderia a eliminar e inibir punidores, ou seja: fiscais, policiais, juízes e autoridades maiores ilibadas. Daí o filósofo e o Edgar defenderem a corrupção quando "a sociedade tolera que punidores ajam de forma egoísta em troca de seus esforços."

É assim duro de entender, mesmo, e a conclusão do artigo pior ainda. Parece que o autor (do crime) defende melhores salários e reconhecimento para os punidores como solução da corrupção. Mas será que isto falta ao "estilo mafioso", como ele diz, do Brasil? É mais um enigma que um tamanduá não conhece.

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Zulcy Borges e editor e jornalista diplomado
Enviado por Saskia Bitencourt em 30/01/2015
Reeditado em 30/01/2015
Código do texto: T5119493
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