"RETALHOS D'ALMA & ...." `por GÉSNER LAS CASAS = ENGANAÇÃO "3" & DESGOVERNO =

"É saco de maldades, sim"

E AGORA, SEU ZÉ E DONA MARIA? SEGUREM-SE NO PINCEL QUE A DILMA VAI RETIRAR A ESCADA.

Por Rogério Jordão | Rogério Jordão = YAHOO! NOTÍCIAS Terça-feira, 13 de Janeiro de 2.015-

<- Embora o ministro da Fazenda Joaquim Levy negue, é sim um “saco de maldades” o

que o governo vem anunciando, a conta gotas, nos últimos 21 dias. São todas medidas

econômicas que vão “tirar” da população de diferentes maneiras e intensidades.

Nesta segunda-feira (19) foi a vez do anúncio sobre o aumento dos impostos sobre

importação, a volta da Cide (que aumentará a gasolina e o diesel) e o aumento do IOF

sobre operações de crédito.

O saco de maldades começou a ser despejado na cabeça dos brasileiros ainda no penúltimo

dia de 2014 quando o governo anunciou restrições aos benefícios previdenciários,

como o seguro-desemprego, que terá regras mais restritivas.

Depois veio o anúncio do aumento da conta da luz.

De juros mais altos da CEF para a casa própria. De corte de gastos para todos os

ministérios, incluindo o da Educação, no que pese sermos agora uma “pátria educadora”.

Tudo isso faz parte da mesma coisa: o ajuste fiscal. Ele não é indolor, nem neutro.

O objetivo final do ajuste é aumentar o superávit primário, a reserva de dinheiro para

pagar os juros da dívida. Para isso, cortam-se despesas governamentais e aumentam-se impostos.

Os defensores do governo dizem que se trata de um “ajuste gradual”, ou seja, feito de modo

a não afetar (tanto) a população, sem uma elevação imediata, por exemplo, das taxas de

desemprego. Será?

Seja como for, depois do impostômetro em São Paulo, um placar que mede o quanto se paga

de impostos por minuto, talvez agora seja a hora de criarmos o jurômetro.

Não custa lembrar, conforme escreveu o economista Luiz Gonzaga Belluzzo na revista

Carta Capital recentemente, que entre 1995 e 2011, “o Estado brasileiro transferiu para

os detentores da dívida pública, sob a forma de pagamento de juros reais, um total acumulado

de 109,8% do PIB” (o Produto Interno Bruto, que é a soma de todas as riquezas produzidas

pelo país).

Ou seja: é como se em 16 anos seguidos de trabalho de todos os brasileiros, um fosse dedicado

exlusivamente ao pagamento de juros para instituições financeiras.

Por ano, o Brasil paga o equivalente a 10 programas Bolsa-Família de juros para os credores da

dívida pública.

Talvez o ajuste seja inevitável para evitarmos um mal maior, é verdade. Este mal é a inadimplência,

é “quebrar” o país, como esteve perto de acontecer em 2002. As conseqüências seriam muito

ruins – e não há força política de envergadura no Brasil disposta a assumir o risco. O PT foi a

última voz de peso “em contrário”, até Lula assinar a Carta ao Povo Brasileiro de 2002, quando

o partido assumiu que respeitaria os “contratos” e condições da dívida.

Se não se voltar a colocar na agenda política a questão de quanto pagamos de juros, porém,

vai ser difícil entender porque os serviços públicos são tão precários e ineficientes. Uma coisa

tem a ver com a outra (não é apenas corrupção!). O dinheiro para pagar os juros sai, afinal,

dos nossos impostos, do orçamento que poderia ir para educação, saúde e tudo o mais.

Ou alguém discorda? >NOSSA OPINIÃO: DURANTE A CAMPANHA POLÍTICA ELEITORAL, A

CANDIDATA DO "PT" À RELEIÇÃO À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA ATRIBUIU ESSE SACO DE

MALDADES CONTRA A ECONÔMIA POPULAR COMO PARTE DO PACOTE DE MARINA SILVA.

FOI MAIS UMA DE SUAS MENTIRAS PARA ENGAMBELAR OS POBRES ESCRAVISADOS PELO

FAMIGERADO "BOLSA FAMÍLIA" QUE LHE GANTIU VOTOS NUMEROSOS.

E AGORA, SEU ZÉ E DONA MARIA? SEGUREM-SE NO PINCEL QUE A DILMA VAI RETIRAR A ESCADA.

GÉSNER LAS CASAS

RADIALISTA, ESCRITOR & JORNALISTA

LAS CASAS
Enviado por LAS CASAS em 20/01/2015
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