Índios: o genocídio
Onde estão os verdadeiros donos do Brasil? O que lhes aconteceu através da história? Qual era o futuro deles tendo em vista a conjuntura atual?
Havia um grande número de indígenas (aproximadamente 5 milhões) que habitavam o Brasil quando Cabral chegou aqui. Primeiramente os portugueses mantiveram relações pacíficas com os nativos, mas depois, com o inicio da colonização e exploração, os invasores passaram a usá-los como mão-de-obra escrava, roubando-lhes as crenças, a língua, as terras.
As missões jesuítas forma responsáveis pela “cristianização” dos índios, ou seja, pelo extermínio da cultura indígena com a imposição de novas crenças e uma nova língua aos nativos.
Os brancos também trouxeram doenças contagiosas, como a varíola, que matou muitos índios em 1563 na Bahia.
Houve resistência aos invasores, mas não venceram as armas européias e, assim, começou a matança...
Hoje nossos heróis ainda são mortos (há aproximadamente menos de 4% da população indígena existente em 1500), passam fome, não têm água limpa, adoecem. As autoridades são incompetentes e agridem a integridade moral e física dos nossos irmãos. Seus costumes não permanecem os mesmos, sua língua não permanece a mesma, seus limites territoriais não são respeitados. O governo, ao tentar dar moradia aos índios, criou as chamadas “casas de chocolate”, residências sem estrutura que desabam ao mínimo contato com a chuva e o vento.
As tribos continuam lutando como podem para fazer respeitar seus direito. Lutam pela dignidade de vida. São seres humanos oprimidos que anseiam por um tempo menos cruel do que o que conhecem até hoje.
Danillo José Silva Melo