AS PESSOAS COMO NOSSA MOBILIDADE (Bruno Oliveira)
Bicicletas, um instrumento que não polui, não ocupa espaço, leve muitas vezes, faz bem a saúde de nós, os ciclistas.
Investir nas ciclovias e ciclo faixas em uma cidade seria cabível para solução a custo e longo prazo. Porque assim diminuiria o fluxo de tantos carros e motos nos horários de pico, sem contar na poluição que faz um trânsito desses.
Ônibus, também são uma das formas bem eficaz. Mas quais são as pessoas que irão deixar de andar em seu carro, com ar condicionado, em um dia de muito calor e trânsito, para subir em um ônibus coletivo? Lotado, abafado e que ainda você vai de pé até seu devido ponto de parada!
Não podemos cobrar por mobilidade urbana, se não colocarmos em prática ela em nosso dia a dia. É preciso entrar em um grande acordo com todos os envolvidos: motoristas, motociclistas, ciclistas, usuários de ônibus coletivo. E tentar de alguma forma beneficiar a todos.
Em minha opinião, para que se tenha uma mobilidade urbana, é expressamente necessário que tenha a sustentabilidade, a preocupação com nosso meio ambiente.
Muitos preferem ir ao seu trabalho com seu carro, sozinho, do que pegar um ônibus sem estrutura. Porque as empresas juntamente ao governo não melhoram esta realidade.
Muitos também prefere ir ao seu trabalho de bicicleta, agora eu te pergunto: será que em toda a cidade terá uma ciclovia ou ciclo faixa para ele chegar em segurança ao seu devido trabalho? A resposta é obviamente: NÃO!
Eu sou jovem e adoro caminhar até o centro da minha cidade. Mas não há uma se quer vez que eu não tropece nas calçadas da rua. Não podemos culpar os velhinhos que caem toda hora na rua, não é só porque eles são fracos que caem. É também a falta de atenção do governo do município e estado de investir em boas calçadas, ciclovias, ciclo faixas, ônibus coletivos de qualidade, para que nós, a sociedade, possamos ter realmente uma mobilidade urbana, com qualidade e sustentabilidade.