O um divino

O todo em mim ou o todo em um, essa é a questão. De modo que, o "um" que se junta com o outro e que forma o um contínuo, não é somente o da física como conhecemos, isto é, o da matéria, mas antes é o que rodeia; A saber, é o "um contínuo", que por vezes é uma junção de terra, água e planta na física, e de outro modo, por vezes também é um juntar de um sensível com o outro, que avança com o dizer, a ideia, a razão,etc.

Pois bem, o todo que está em em mim no momento, também pode ser chamado do todo que também lê esse texto, seja para concordar ou discordar, no agora, soma-se em alguns que participam de certo código linguistico, do mesmo modo que um jornalista pode representar-se nos muitos, o meio que se usa para dizer, pode divertir e educar milhares, desse modo, me refiro ao símbolo linguístico que muito antes de concordar na ideia, já concorda no hábito, que acompanha o acordo gramatical, e que é campo de discussões diversas.

Mas o fato é que, seja de um modo ou de outro, a ideia que vigora veio seguida e segue num dizer que por ora representa-se nos muitos, dos polos que reúnem os vários e que se formam na unidade com o seu dizer, e que por vez também dizem se tratar de um discurso ético, político, científico ou filosófico, com função no divertimento, educativo ou da literatura.

Entrementes, muitos poderiam considerar que o que foi dito é nada, e talvez seja, mas o que desejo fazer refletir é, o que significa o "um contínuo"? digo o um a respeito daquele que de algum modo é passagem para os muitos e que veio seguido e se segue nos demais, como num círculo, que segue ideias paradigmáticas a respeito das coisas, mas não somente isso, digo sobre o que é replicado da vida, e que é fruto de controvérsias entre os homens sobre o melhor para o espírito humano.

Ademais, será que esse esforço, (das unidades que se encontram nas bifurcações sociais) estão tendendo a estudar os seus espíritos vadios? Pois de fato conhecemos a experiência que nos é dada, pelos sentidos, do mesmo modo que das muitas experiências vividas dizemos algo, mas o que pode ser esse algo? e além do mais, de que ele trata? A principio, sabemos que esse algo é necessidade, mas pela idade, seja da vida prática, seja da arte ou da ciência, o ser ainda diz muitos outros algos, e para que? Muitos traduzem definições, (algumas vazias), mas o fato é que, o ser produz, desgovernadamente como um cachorro que late as muitas na rua dizendo algo e sobremaneira, produzindo sons e cantos, como um pássaro e outros animais. Já o homem, que vive pela arte e pelo raciocinio, que por vezes também é tentado a ser divino, por isso parece produzir razão, emoção, que também parece um canto, mas que catalogada no tempo lhe dá poder, para ser, na ascendência da vida prática, divino e eterno.

Pingado
Enviado por Pingado em 28/11/2014
Reeditado em 28/11/2014
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