A sinfonia solitária
Para alguns uma antiga companheira, para outros uma simples desconhecida. Hoje, com toda uma nova tecnologia, as máquinas de escrever foram sendo lentamente apagadas de nossas memórias, abandonadas pelo tempo e se tornando meras peças de museu.
O formoso ruído das teclas de chumbo martelando o cilindro de borracha sob uma fita de tinta em cima de uma folha em branco em um tipo de sinfonia solitária. Um objeto tão útil que existe há mais de 200 anos, criado nos meados de 1808 por um italiano, que bravamente vem lutando contra o tempo. Mesmo com o surgimento dos computadores ela continua existindo.
Porém, traços da máquina de escrever continuam em nosso cotidiano como, por exemplo, nas delegacias de polícia, cartórios e tribunais. O teclado dos computadores é baseado na máquina de escrever, por isso o teclado dos computadores não segue a sequência do alfabeto. Sem a máquina de escrever não existiria os poemas e poesias de grandes poetas, não existiriam os romances épicos e histórias que nos fazem reviver os bons tempos, nos emocionar.
Por muito tempo a máquina de escrever foi instrumento importante e dominante no mundo do trabalho, mas logo foi perdendo o seu espaço para os computadores. Como foi citado no site G1, a última fábrica de máquinas de escrever fechou suas portas em 2011 após ter vendido, em um ano, menos de 1.000 máquinas, assim as tornando definitivamente peças de museu. Mesmo assim sua importância durará por muito mais tempo, mais até que a dos computadores. Já que a cada mês sai uma nova peça, um novo software, sempre atualizando uma nova peça, mas a máquina de escreve e permaneceu a mesma por 200 anos.
Mas não importa quanto tempo passe ou nossa fraca memória esqueça, ela continuará em nossas vidas, na literatura, nos filmes e no pouco que resta dela em nossas memórias; não importa o tempo que passe ela ainda é, e sempre será, capaz de agradar o gosto de uns e despertar a nostalgia de outros.