Sementes da Madrugada
Jouberto Uchôa de Mendonça * ESTELIONATÁRIO:
Ronald Cabral Simas - Quase Jornalista.
* A madrugada deste sábado, 09 de agosto de 2014, talvez tenha sido a mais sublime, vivida por mim.
Grande parte dos habitantes da Terra buscam, nessas horas incertas, a orgia como lenimento para suas existências.
Sóbrio, debruçado sobre o note book descansado no peitoril da janela superior da casa onde moro, há 58 anos, aproveitei a gentileza do Colégio Elite, na Rua do Socorro, que disponibilizou o seu sinal para o meu acesso ao mundo fantástico da Internet.
Confesso que ando angustiado com as minhas provações, difíceis de serem transformadas em virtuosas experiências de vida.
Nas noites que antecederam o temporal da quinta-feira, dividi, da mesma janela, momentos com ventos frios e fortes que violaram as frestas mais recatadas da fachada do casebre que me abriga, impregnando o ambiente com umidade sepulcral.
O que parecia ser um momento comum, com fantasmas maldizendo a minha pouca sorte, de sequer poder pagar um sinal digital capaz de me incluir no mundo, transformou-se num apocalíptico desenho dos céus.
A Lua, cheia, vestida de nuvens que acompanhavam o seu paciente e majestoso desfile me hipnotizou.
O seu discurso - da Lua – mudo e lisérgico, ecoou no meu íntimo para rasgar o silêncio que pairava.
Sem mais expectativas soltei as amarras e segui, com olhos atentos, as magníficas formas que se multiplicavam através da moldura de alumínio da velha janela.
Quanto mais o Oeste ansiava pela chegada da noite mais a donzela Lua se enchia de graça, querendo me dizer que o Universo é sagrado, e que por mais que sejam os percalços do trajeto sempre haverá a esperança de novos dias, nos preparando para os mistérios da noite.
As nuvens foram se apagando, talvez transformadas em chuva, até que sobrou só uma silhueta algodoada sobre a qual a Dama da Noite amorteceu o seu pouso, a tempo de enxergar os primeiros raios do Sol.
Diante de tão divino momento passaram a brotar dos meus olhos as lágrimas mais sagradas que já lavaram o meu rosto.
Cingido pelas indomáveis forças do universo ficou impossível não aproveitar essa energia, tão intensa, para registrar o meu protesto, a minha denúncia.
Não com a intenção de mudar o mundo, mas com o sentimento de estar lutando contra as correntes do mal que não cansam de expor, em nome de Deus, as suas coleções de armadilhas, desenvolvidas, nesse caso Unit/MEU DIPLOMA com o aval do TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SERGIPE, pelo incorrigível Estelionatário Jouberto Uchôa de Mendonça, para subverter a perenidade do Estado de Direito preconizado na Declaração Universal dos Direitos Humanos, e garantido pela Constituição do Estado Brasileiro.
Ronald Cabral Simas
Quase Jornalista (informações, com Unit )
Publicitário * DRT 36/SE
https://www.facebook.com/ronaldcabralsimas