A NOVA EDUCAÇÃO
Dentro do contexto tecnológico que a sociedade esta vivendo e propensa à novas formas de desenvolvimento, o volume de informações esta mais do que dobrando a cada momento. No que diz respeito na área da física nuclear, por exemplo, são publicadas cerca de 60 mil páginas por ano. Assunto este pouco difundido entre a população mundial, porém, percebemos com este número o elevado nível de conhecimento que esta sendo produzindo.
Em vista dessa tendência e as rápidas transformações nos meios e nos modos de produção, se torna possível perceber a evolução do sistema sócio-cultural proporcionado pela revolução tecnológica e científica, estando numa nova era da humanidade, onde a natureza do trabalho e a relação econômica entre as pessoas e a cultura vem sofrendo enormes transformações, mudando a natureza do que hoje podemos entender por educação. Neste sentido, a adaptação das técnicas e novas necessidades tem que assumir um papel de ponta nesse processo. Assim, o conceito de tecnologia, que representa, normalmente, em obter ou desenvolver, relações com o conhecimento e da capacidade de aquisição (habilidade de desenvolver) será o carro-chefe nessa diretriz. Em contrapartida, apenas comprando computadores potentes, os DVDs mais modernos, entre outros recursos tecnológicos, significa realizar o processo de transformação da nova educação.
Uma parcela importante para essa reestruturação diz respeito ao fator humano, pois não somente na educação, mas também em outros setores, a importância do ser humano para seguimento no desenvolvimento educacional é imprescindível, pois não há máquina que substitua o professor. Existem características pessoais que um computador, um software ou hardware, não são capazes de identificar ou realizar. Assim, antes de pensar em utilizar vídeos, computadores, etc. sempre será necessário um educador capacitado para aplicação deste novo recurso. Dessa forma, o pilar a ser discutido nos próximos anos é na formação do professor que desenvolveremos a tecnologia educacional, preparando líderes, mediadores e estimuladores, mais do que detentores de determinados conhecimentos. Visando esse novo modelo de metodologia de ensino, o professor no final da década deve saber orientar os seus alunos no que diz respeito em saber onde colher a informação, como tratar essa informação, como utilizar a informação obtida, sendo um direcionador do conteúdo, transformando o educando, além de conselheiro da aprendizagem, sempre estimulando o trabalho individual, e apoiando o trabalho de pequenos grupos reunidos por área de interesses como requisitos básicos de comportamento.
Esta estrutura desarma uma das armadilhas da ditadura educacional, onde é impulsionado pela falta de inovação, sendo que em muitas escolas, devido a metodologia aplicada, se torna refém dos velhos métodos de ensino, falta de tempo para outras atividades por conta do conteúdo programático ultrapassado, e exigência de dos níveis hierárquicos elevados com seus pensamentos obsoletos. Com essa reformulação, torna-se importante que o aluno entenda bem e profundamente o que é realmente necessário e fundamental para seu desenvolvimento, exercitando a utilização do intelecto, apreciando a capacidade de realizar ciências, leituras por conta própria, além de descobrir outras fontes de informações, usando o professor apenas como um consultor para dúvidas, transformando, assim, a sala de aula em um ambiente propicio para interação de todos, sendo um facilitador da aprendizagem.