A ignorância do racismo

Somos todos iguais perante a Lei. Será isso mesmo verdade?

Desde o fim da escravidão, (pelo menos no papel) o Brasil esconde em seu cerne fortes doses de preconceito, não só referente à cor de pele, mas também no âmbito social. A maioria prefere confiar nas aparências, no estereótipo da beleza que é ser branco, magro e belo e “perfeito”.

De todas as mazelas que existem, a pior consequência é a rejeição ao outro quando o julgamos menores que nós. O passado, na verdade, não se foi, só mudou de perfil e contexto. Continuamos praticando racismo ao escolhermos baseados em critérios absurdos de seleção, isso em várias esferas da sociedade considerada em desenvolvimento!!!!!

A política e os órgãos vigentes, em suas atitudes através de leis obtusas, só mascaram e aumentam as desigualdades. Enumeram os tipos de preconceito: Homofobia, racismo, pedofilia, intolerância religiosa...

Afinal, onde começa o problema?

Começa no seio familiar, na falta de diálogo entre pais e filhos, na ausência de limites, na obscuridade através de tabus impostos para não tratar do assunto. Não há como superar crises sem admitir o fracasso da família em faltar com seu papel. É preciso envolvimento.

Quem melhor sabe o que passa se não aquele que vive diariamente o drama da rejeição? Na questão racismo, as vítimas precisam acreditar em si mesmas e em seu potencial. Aprender, pelo legado deixado por seus ancestrais, aliás, são muitas as heranças, na culinária, no vestuário, na linguagem...isso para citar alguns! É um universo riquíssimo que devemos estudar para nos conhecermos melhor.

Quem conhece a si mesmo sabe sua história.

MartaPoetisa
Enviado por MartaPoetisa em 10/06/2014
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