PURIFICAR A MENTE PARA PROSPERAR DEPOIS

Você alguma vez imaginou que vive intoxicado com a vida moderna? Desde que nascemos, somos condicionados a viver uma vida repleta de instrumentos artificiais, cujo grau de dependência deles irá determinar o que vamos ser no futuro. Não temos chance de conhecer a vida natural e o que é próprio dela. Viver naturalmente é ter todas as condições de desfrutar desse mundo sem a necessidade de aparelhos ou de dinheiro. Apenas o zelo e instrução dos nossos pais seria preciso para que chegássemos à fase que certamente poderíamos prosseguir no mundo sozinhos. Aprenderíamos a procurar alimento e água, senão o cultivássemos e a empossássemos, quais tarefas os progenitores são suficientes para nos transportar o conhecimento; o ar está aí disponível sem que precisemos ir atrás ou aprender como o utiliza, o mesmo vale para o Sol; sexo haveríamos de saber instintivamente o que fazer para desfrutar dele e a natureza cuidaria de nos enviar parceiros se necessário; religião, a que precisamos realmente acontece naturalmente. Viver em comunhão com a natureza e cuidando do planeta é que é religião. Não é constituir um deus ou profetas e adorá-los em capelas ou altares. Deuses que precisamos de livros para saber a seu respeito em vez de apenas senti-los. Isso é paranoia inventada pelo homem e propagada por meio de instituição moderna. Forma nosso controle e artificialidade junto com imaginarmos que não podemos viver sem a mídia, sem a escola, sem o conhecimento que o homem se ocupou de formar ao longo do tempo, a maior parte dele, como saber sobre o corpo humano ou sobre o Universo por exemplo, inútil, pois individualmente ninguém usa e para justificá-los tem que haver a necessidade de darmos fé a outras instituições. Podemos viver também sem a cultura, sem as artes, sem o lazer, sem o esporte, sem o trabalho e sem várias das práticas sociais que só desempenhamos por que fomos programados para desempenhar e fazem parte das nossas crenças.

É difícil concordar com essa opinião e essa dificuldade confirma o quão somos intoxicados. E essa toxidade tem uma razão de ser: sustentar a vida em sociedade que achamos precisar levar. Sustentar os modelos econômicos, que são os causadores da desigualdade social. Limitando-se todos os seres à convivência regrada ao meio e governada pela natureza a equiparação entre os viventes se estabelece. Não há hierarquia e, portanto, ninguém é melhor ou diferente de ninguém. incluindo animais, plantas e minérios: cada qual tem sua participação na vida conjunta e ocupa o seu lugar físico, formando o todo, que é a harmonia divina que tanto gostamos de citar, porém mantendo relações incompatíveis. Nós desvirtuamos o todo e por essa razão tem sido nos retornado uma série infindável de infelicidade. Precisamos urgentemente modificar nossas atitudes para acabar com as incertezas e trazer paz para o mundo. A real disso, formar um todo, é esta: participar exercendo suas funções naturais sem interferir na dos outros e receber o efeito da participação dos outros na forma de realidade equilibrada, confortável e duradoura.

Nossos antepassados foram nômades e tribais e viviam melhor. Não lhes faltava nada. A natureza lhes dava tudo e vivendo nela eles não adoeciam. A doença é fruto do desvio do modo natural de viver. Mas ainda assim, as doenças, enquanto não ocasionadas pelo estilo moderno de se situar neste planeta, cheio de artificialidade, podiam ser controladas pela ação da própria natureza. Jamais poderemos confirmar isso novamente. Estamos fadados a acreditar nisso por nós mesmos, bastando nossos instintos para nos mover a crer. Ou, então, temos que permitir que cientistas nos digam arrogantemente uma comprovação, dentro da lógica que eles constroem, de que o homem precisa e sempre precisou, ou evoluiu para isso, da medicina e dos remédios. Não conseguimos cura sem a medicina apenas por aceitar o condicionamento deles. Somos seres sugestionáveis. Eu não aceito o que eles explicam ou instituem na mente das pessoas. Sou livre para estabelecer o que penso.

Buscar pelo menos esse raciocínio de que vivemos uma vida projetada para vivermos, na qual existe a figura da artificialidade como um fundamento insubstituível e a da sugestão, sentir que se pudéssemos nos despiríamos de todo o supérfluo para provar para nós mesmos que somos independentes dos atributos da sociedade, já é um passo grande para se libertar principalmente da incapacidade de produzir prosperidade dentro desse próprio sistema artificial. Muitas pessoas não conseguem ganhar o dinheiro que gostariam de ganhar, deixar de receber ordens ou trabalhar com o que gosta, simplesmente por não serem capazes de perceber que têm esses pensamentos porque foram impregnados na mente delas. Sentem o poder dos outros lhe dominar e lhe causar indignação por permitirem-se viver conforme as regras deles. Querem que você consuma ou que você dê valor a um hábito e você pensa que são coisas normais e que precisa realmente delas. Se quiserem que você não tenha é fato que conseguirão. A natureza não gera esses pensamentos em ninguém. À medida que é moldada à realidade social local instaurada, a criança se desconecta dos pensamentos nativos e essenciais à sua existência e adquire o institucional. Mas, desde que se entre em contato com textos ou outra produção como esta, nada impede de se resgatar o modo de pensar original e se purificar do excesso supérfluo à existência. E nessa hora é que se livra de todos os artifícios dos doutrinadores, de todos os preconceitos contra si e contra o próximo. Uma vez livre, o sentimento de poder é grande. Se descobre que quem coopera é você ou que precisam mais de você do que o oposto. É preciso que você mantenha em si o pensamento deles.

Já imaginou-se olhando para o mundo e encontrando ao redor uma relva, água correndo em um riacho, o ar correndo por toda parte, o Sol incidindo sobre o seu corpo ainda que em tempo nublado e, livre de conceitos seculares, perceber que tem o que precisa para matar a fome, a sede e todas as outras necessidades e que se lhe negarem o que você acha que precisa, apenas porque foi lhe implantado no cérebro durante a sua educação, recorrerá à tudo isso e será até mais feliz por se sentir independente? E mais: ser convencido de que tudo se encerra após a morte: não é lógico essa coisa de vida após a morte, pior ainda a ideia de purgatório ou de inferno, e que por essa razão não devemos deixar escapar a chance de viver o melhor possível? Se tivermos que temer a morte é por esse motivo e não por imposição do sistema. É essa condição que quero lhe dar com essa série que acontece no blog Sellyourfish. E a partir desse esvaziamento cerebral e derrubada de temores e crenças, você estará completamente condicionado a possuir o que desejar, a realizar o que desejar e a moldar para si uma realidade ainda melhor. E melhorar para si é melhorar para os outros quando se faz isso com decência e justiça. E o efeito ideal no todo se concebe. E prosperidade não é ganhar muito dinheiro ou constituir um amplo patrimônio. Prosperidade não é se sentir seguro por ter reservas financeiras. Prosperidade é sentir-se feliz.

Eu sou autor do livro "Contos de Verão: A casa da fantasia". Eu conto na história a evolução de um sistema, no qual as pessoas buscam harmonia para que todas elas alcancem a prosperidade.