Filhos de estimação

? – Mãe. Cheguei! – Doroth, sua mãe, olha-o da cozinha.

Doroth – Ótimo. Vá tomar seu banho que o almoço logo estará pronto.

? – Sim senhora.

O menino segue para seu quarto e ao tomar banho, arruma-se e vai para a sala de jantar, onde Doroth estava pondo a mesa.

Doroth – Sente Alex. – O garoto obedeceu e ao sua mãe pôr a mesa, começaram a comer.

Após, Alex foi para seu quarto, enquanto sua mãe recolhia o almoço. Ao dar 14:00, Doroth foi arrumar-se para ir ao trabalho. Deu um beijo no filho e saiu.

Horas vão passando e assim, Doroth volta para casa. Ao chegar, Alex estava no sofá, vendo TV.

Doroth – Cheguei. – Ao o garoto a ver, foi á sua direção e beijou-a – Filho adivinha o que a mamãe achou.

Alex – O que? – Ao perguntar, sua mãe mostrou-lhe um pequeno animal – Um gato?

Doroth – Sim. – Coloca o animal no chão – Eu o encontrei na rua e resolvi trazê-lo para cá. Não é ótimo?

Alex – É. Ótimo. – Diz como ironia. Sua mãe vai para seu quarto, trocar de roupa. Alex olha o gato e senta novamente no sofá.

Alex, desde aquele momento, percebera que teria problemas com o animal, e assim foi.

Certo dia, o garoto estava na cozinha e o gato no sofá. Porém, o animal foi para onde o menino estava e começou a miar. Estava com fome.

Alex por sua vez, não o deu atenção e como consequência, o gato o arranhou. E perante a situação, o garoto começou a bater no anima, sendo que sua mãe viu.

Doroth – Garoto por que fez isso?!

Alex – Ele me arranhou!

Doroth – Não interessa! Mais uma dessas e você ficará de castigo!

Alex – O que?! Você não pode fazer isso! Só por causa desse gato idiota!

Doroth – Esse gato é um membro da família!

Alex – E eu sou seu filho. – Corre para seu quarto, antes, rolando uma lágrima.

Os dois não se falaram por um bom tempo e nesse período, Alex via a mãe sempre cuidar do gato, o tratava bem, como seu fosse um humano e com seu filho, o tratava mal. Entristecendo o menino.

Seus dias foram de raiva e tristeza. Até o dia que Doroth chegou do trabalho. Alex estava assistindo TV e ao seu lado, o gato. A mãe aproxima-se e senta no meio dos dois.

Doroth – Alex. – O garoto fingia não escutar, continuando a ver TV – Alex! – Pegou o controle da mão do menino e desligou o aparelho. Alex olhou-a – Me desculpe.

Alex – Pelo quê?

Doroth – Por lhe ter tratado mal esses dias.

Alex – Por que mãe? Por que trata-me mal em relação ao gato?

Doroth – Mas os animais precisam ser tratados bem...

Alex – E para isso preciso ser tratado mal?

Doroth – Alex é só que... Me desculpe...

Alex – Trata-me como bicho e ele como gente... Mãe, eu sou seu filho.

Doroth – É eu sei. Por isso me desculpo. Eu sei que agi errado, mas tente entender que esse gato é agora da família e você, como meu filho, tem que aceitá-lo.

Alex – Entendi.

Doroth – Você vai se dar bem com ele?

Alex – Vou tentar... – Olha o gato e depois a mãe – Pela senhora.

Doroth – Obrigada filho. – Alex a beija no rosto – Bom, agora tomarei banho e depois aprontarei o jantar.

Alex – Ta bom. – A mãe o beija na testa e vai para seu quarto, enquanto este volta a ver TV.

FIM

Moral da história: Freqüentemente agimos assim, ao encontrarmos um animal na rua, adotando-os ou comprando um objeto.

Muitas pessoas, por gostarem, muito do objeto ou animal, passam a tratá-los da melhor forma possível, como se fossem humanos e dessas vezes, passamos a tratar mal, parentes e amigos. Porém, não devemos esquecer que nós somos humanos, e sendo assim, temos que tratar-nos bem.

O animal é apenas um animal, e o objeto apenas um objeto. Claro que o animal tem que ser tratado bem, não maltratando-o, mas não por isso que teríamos que maltratar nossa raça, os humanos.

July Strife
Enviado por July Strife em 14/01/2014
Código do texto: T4649189
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