O pênalti

Todos confiavam em mim. Meus amigos dependiam da minha atuação. Eu não podia falhar.

Então, quando peguei a bola para bater aquele pênalti decisivo, tive medo. A confiança do time, do técnico e da torcida estava em mim. Para mim, como jogador profissional, bater um pênalti era a coisa mais fácil do mundo, porém naquele momento, estava sendo a mais difícil. Era só acertar o gol e gritar é campeão.

Bom, a bola eu já havia pego a bola, então coloquei na marca do pênalti. Enquanto isso, meus companheiros estavam ajoelhados no gramado, alguns chorando, outros orando, mas todos querendo a mesma coisa: ser campeão.

Depois de colocar a bola na marca do pênalti dei três passos para trás e parei. Antes mesmo de chutar, olhei para os meus companheiros, para a torcida, para o técnico e para a minha pequena filha que estava em um camarote do estádio com um papel escrito: “Força papai, eu acredito em você”! Aquele papel me motivou muito e até que me tirou um pouco o medo de bater o pênalti.

Bom, o árbrito apitou a cobrança. Sai correndo e dei um chute com forç e jeito para o gol e fiquei esperando o que iria dar. De repente, escuto a torcida gritando: “goooooooooool” e os meus companheiros alegres vindo me abraçar dizendo que éramos campeão.

Ufa! Para mim aquilo foi um alívio. Saber que depois de tanto pensar e ter medo de bater um pênalti, consegui bater, acertar o gol e ser campeão. Muito obrigado Jesus, muito obrigado filhinha, pois sem vocês eu não teria forças para fazer esse gol e ser campeão.

Davi Souza
Enviado por Davi Souza em 14/01/2014
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