Supervalorização do corpo. E a mente, será que acompanha o ritmo do corpo?
A supervalorização do corpo tem sido um dos pontos de forte influencia na vida das pessoas nesses últimos tempos, talvez, pelo fato de o mercado estético está em ascensão, a exibição do corpo atlético, em forma, definido ou até mesmo “bombado”, tem trazido consigo um questionamento intrigante... “E a mente? Será que tem acompanha o ritmo do corpo?”.
Nota-se que os comerciais de TV, as propagandas em sua maioria quando expõem suas marcas, acabam deixando de lado a realidade física da população e manipula os consumidores através de uma ideia de “Corpo perfeito” ao mesmo tempo em que ironiza camufladamente o senso-crítico das pessoas, ou seja, será que estão se preocupando com a equivalência entre corpo e a mente? É só observarmos atentamente ao nosso redor que compreenderemos o paradoxo que afeta tal questionamento.
As pessoas tem se ocupado mais como exibicionismo corporal do que com o exercício do intelecto.
Um dos maiores culpados desse problema tem sido a internet através das redes sociais e os meios de comunicação em geral que abrem um espaço ilimitado e descontrolado onde a reflexão raramente sobrepõe à exposição. E enquanto não houver um amadurecimento intelectual, a supervalorização e a exibição do corpo caminhará sempre a frente da critica reflexiva.