Uma Gota Dágua

Cai a noite o ocaso é belo, na junção entre o céu e a terra, num longínquo horizonte, já se faz anunciar através das cores vicejantes, a prévia de um luar de beleza embriagadora.

Através das frestas dentre as escassas nuvens, vê-se lançados como holofotes festivos, fachos de luzes prenunciando sua presença, a lua...

O manto quase negro da escuridão, oculta, as antes belas e verdes matas.

Só não são vítimas dessa negritude, graças à rapidez com que se faz a presenbça do lua.

Enquanto os matizes produzidos pelo espetáculo da natureza enche de orgulho o matuto, verdadeiro dono de tudo, um denso manto formado por porções mínimas de água, turva o ar em forma de sereno, despencando sobre toda a paisagem ornada pela imensa variedade de flores coloridas.

São inúmeras as espécies e todas abençoadas por Deus, desenhando um lindo e imenso tapeto arabsco colorindo todo o prado, onde se fazem especiais.

Mas dentre tantas as escolhidas por ele, uma se fez privilegiada, a rosa.

Eis que sobre uma de suas pétalas, a que se sobressaía e a mais bela de todas, repousa uma gota oriunda do sereno, possuidora de um diamantismo indescritível.

O equilíbrio duradouro e persisente, às intepéries, apresentado pela fascinante protagonista ao sobressair das demais, somamdo aos efeitos fenomenais exibidos pela mãe natureza, são provas cabais da existência de Deus...

Fim

Filêto
Enviado por Filêto em 16/12/2013
Código do texto: T4614530
Classificação de conteúdo: seguro