Uma Gota Dágua
Cai a noite o ocaso é belo, na junção entre o céu e a terra, num longínquo horizonte, já se faz anunciar através das cores vicejantes, a prévia de um luar de beleza embriagadora.
Através das frestas dentre as escassas nuvens, vê-se lançados como holofotes festivos, fachos de luzes prenunciando sua presença, a lua...
O manto quase negro da escuridão, oculta, as antes belas e verdes matas.
Só não são vítimas dessa negritude, graças à rapidez com que se faz a presenbça do lua.
Enquanto os matizes produzidos pelo espetáculo da natureza enche de orgulho o matuto, verdadeiro dono de tudo, um denso manto formado por porções mínimas de água, turva o ar em forma de sereno, despencando sobre toda a paisagem ornada pela imensa variedade de flores coloridas.
São inúmeras as espécies e todas abençoadas por Deus, desenhando um lindo e imenso tapeto arabsco colorindo todo o prado, onde se fazem especiais.
Mas dentre tantas as escolhidas por ele, uma se fez privilegiada, a rosa.
Eis que sobre uma de suas pétalas, a que se sobressaía e a mais bela de todas, repousa uma gota oriunda do sereno, possuidora de um diamantismo indescritível.
O equilíbrio duradouro e persisente, às intepéries, apresentado pela fascinante protagonista ao sobressair das demais, somamdo aos efeitos fenomenais exibidos pela mãe natureza, são provas cabais da existência de Deus...
Fim