O novo dia de(sem) Mamãe!

o dia

amanheceu,

a noite se foi.

mais uma vez, uma dose quem sabe?

não, hoje não.

Hoje é o dia,

O primeiro depois do último.

O de ontem quero esquecer,

Mesmo sem poder

Hoje vivo por você.

Relembrando

Lembranças macias,

Seu colo,

Seu afago,

As manhãs ao seu lado,

O copo de café com leite

E a caneca de alumínio.

Tinha apenas cinco.

Lembro-me como se fosse hoje...

Lembro das suas curas para minhas dores

Das nossa conversas intermináveis,

Das suas mágoas...

Lembro das cores e dos sabores.

Lembro-me dos seus carinhos...

Ah... como eu me lembro...

Hoje você é mais do que nunca,

O que nunca pôde ser.

Hoje você pode,

Levanta e Sacode a poeira

É dia de samba, roda de bamba

E Gafieira

E Se Drummond for perguntar:

"E agora José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou..."

Podemos dizer:

Pergunte à Regina,

A estrela que Brilha,

A boa Mãe, Avó, Sogra e Tia,

Que também já foi boa filha,

Que transforma a noite em dia.

Ela sabe transformar tristeza em alegria.

Não terei mais o seu choro nem seu riso.

No picadeiro deste circo,

Você foi a mais teatral das atrizes.

Ria de si mesma.

A gente se encontra no Paraíso!

Bem vinda à vida!

A vida sem entremeios

A vida sem receios

A vida sem e-mails

A vida boa de ser vivida.

Vida pura, como pura

Foi sua vida.

Inesquecível Vida,

Vida com você, por nós, vivida.

Obrigado, Mamãe querida!!!

Marcelo Catunda (09/09/2013)

Marcelo I Catunda
Enviado por Marcelo I Catunda em 04/11/2013
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