Grafites: entre o vandalismo e a arte

Muitas pessoas ainda confundem grafite com pichação. Um pode ser considerado arte, decorando os muros de ruas e praças, para encantar a vista de quem passa; já o segundo é vandalismo, praticado pelo prazer de denegrir a imagem pública.

O grafite teve origem nos Estados Unidos, e desde que chegou ao Brasil foi visto como uma forma de arte. Os artistas que grafitam nem sempre são pessoas de baixa renda, como alguns acreditam, com objetivo de causar confusão. O verdadeiro artista explora sua criatividade, usando as cores e as formas que chamam a atenção das pessoas, para assim, poder transmitir sua mensagem.

A pichação é praticada por pessoas que geralmente não tem um ideal a defender. São vândalos que acreditam que a liberdade de expressão pode ser levada ao pé da letra, fazendo assim o que lhe é conveniente, em propriedades que não lhe pertencem, interessando ou não os demais cidadãos.

A arte do grafite, portanto, é aquela onde uma pessoa expressa seus pensamentos e seus direitos, lutando por eles, de um modo diferente do comum, ao qual se está acostumado. Sendo assim, tal movimento não tem que ser visto como algo ruim, a partir do momento que não prejudica ninguém. Ele deve ser observado com novos olhos. Olhos que enxerguem a alma e a verdade por trás da arte.