Fé industrializada

Atualmente se tem falado muito em uma espécie de milagre, o da multiplicação. Mas, para que o mesmo aconteça é necessário que o fiel deposite na conta da instituição religiosa uma determinada quantia em dinheiro, o chamado dízimo.

Em troca receberá uma benção, e o que depositou como em um passe de mágica será multiplicado, mas não é o que acontece de fato e tem-se percebido que o que se multiplica na verdade é à conta do pastor ou líder da instituição. Os praticantes desse ato se justificam e glorificam-se dizendo que levam com suas palavras o conforto aos pobres, mas quem é pobre na verdade? Pobre é quem paga para receber uma benção ou quem cobra para realiza-la?

Todos os envolvidos podem ser tachados de pobres, quem paga porque não acredita na sua própria fé e chega ao ponto de pagar, e os que cobram por se aproveitarem do momento espiritual difícil em que os fiéis passam. Temos no país em andamento o processo de industrialização da fé e curiosamente e ou infelizmente que movimenta são pessoas de boa fé quem passam por momentos difíceis e não acreditando piamente na sua fé se direcionam as instituições religiosas visando conseguir a fé que falta e são ludibriados por homens que se definem mensageiros de Deus.

É necessário haver punição a esses falsos profetas umas vez que os mesmos possuem grande poder de persuasão e com isso induzem aos que procuram pela cura, os fazendo dispor dos recursos financeiros e doarem as instituições religiosas.

Elisérgio Nunes
Enviado por Elisérgio Nunes em 04/09/2013
Reeditado em 21/11/2013
Código do texto: T4466558
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