Mata Atlântica

Antigamente, a humanidade utilizava recursos naturais como expedientes de sobrevivência, e não provocavam, portanto, modificações drásticas no ambiente. Mas antes de qualquer princípio, é preciso lembrar que para interagir aos "fenômenos" ecológicos, devem-se conhecer alguns conceitos básicos a organização geral dos seres vivos: espécie, população, comunidade, biótopo, ecossistema, biosfera, hábitat e nicho ecológico.

Procurando compreender essas relações entre a natureza é comum que independente do ser vivo, esse vai sofrer evoluções, que por sua vez, engajam adaptações e sobrevivência. A mata Atlântica surgiu através de sucessões ecológicas, ocorrendo um processo de transição e podendo afirmar que ela resistiu a eras glaciais até a sua estabilidade, mostrando que sua vida começou com os primeiros sinais há milhões de anos atrás. Entretanto, com uma longa fase de preparação é nítido que alguns seres percam a vida e acabem virando matéria em decomposição, e julgando tal fato, a natureza aproveita da ação dos decompositores para gerar componentes em uma utilização metabólica para os demais sobreviventes.

A vida possui duas correntes: uma da ramificação homo-sapiens e outra das plantas. A mata Atlântica abrolhou-se a partir da forma adequada do clima e o ambiente terrestre, sugerindo uma “casa” para ambas as ramificações. Logo, existem mais variadas formas de vida do que em qualquer outro lugar da terra. E por se tratar de um organismo vivo, tudo está em desenvolvimento. E para que esse possa ser praticado com alta eficiência, a luta pela luz entre todos os habitantes de Atlântica é severa e de espaço limitado. Algumas plantas, como as trepadeiras, crescem sustentadas em outras árvores e apresentam uma distancia considerável entre as folhas: uma lâmina foliar não cobre a outra, pois isso facilita a capitação da luz. No entanto, cada vegetação passou a se adaptar aos lugares. Algumas plantas com grande porte que formando uma floresta fechada e densa necessitam da luz solar direta, e usam para o crescimento, toda a energia. Outras plantas produzem repelentes contra os insetos; Outras apadrinham a produção das folhas. As rasteiras priorizam o acumulo de água nas folhas, assim como as plantas grandes procuram os oceanos e formalizam grandes raízes para o equilíbrio.

Todavia, a mutualidade evolutiva carece de segregações. Em Atlântica, os animais possuem como obrigação: adaptação ou morte. Nas partes altas, é conciso que eles tenham agilidades e flexibilidade para a locomoção entre árvores e a via aérea. Na porção média, agilidade máxima, leveza, visão e aptidão são essenciais para que a vida deles seja preservada. O chão é dos fortes, devem ter todos os sentidos aguçados e uma precisão obvia.

Essas relações unem um só sentido. Com a alta heterogeneidade dos fluxos de vida, formam-se várias teias de vida e de alimentação, assim gerando um equilíbrio ecológico. Contudo, é cabível a presença dos conceitos básicos para uma formulação completa. Seguindo uma cronologia, é mais fácil compreender essa analogia.

Digamos: A colonização da mata Atlântica se inicia com a instalação das espécies denominadas pioneiras, as quais correspondem aos primeiros organismos que se instalam no local. Geralmente, são seres vivos resistentes à hostilidade do ambiente, que constituem uma comunidade pioneira ou ecese, como liquens, musgos, samambaias e capim. A comunidade pioneira apresenta maior produtividade bruta. Assim, a produção líquida é alta, e consequentemente a maior parte de energia obtida se destina à sua dispersão reprodutiva. Em similitude, seria os organismos produtores, o que ocupam o primeiro nível trófico, pois são capazes de sustentar a si próprios e fornecer energia e matéria aos seres heterótrofos. Depois da instalação da comunidade pioneira, inicia-se o aparecimento da série. Ela corresponde às ervas e aos arbustos localizados em regiões próximas e que aproveitam as melhores condições criadas pelos pioneiros. Após um determinado tempo de desenvolvimento, a comunidade atinge o limite do desenvolvimento compatível com as condições físico-químicas do ecossistema a que pertence, tornando-se relativamente estável. Em similaridade, seriam os organismos consumidores ou heterótrofos que são incapazes de produzir seu próprio alimento. Eles precisam obter matéria e energia de outros seres vivos. Constituindo a comunidade clímax. Essa diversidade apresenta espécies mais complexas, como as árvores e os animais maiores que se instalam. Sua biomassa é grande e constante. Além disso, o ambiente possui maior quantidade de nichos ecológicos. Em paridade, nessa formação de representação, cada organismo ocupa uma função diferente, desenvolvendo uma “cadeia” (exemplo): a vegetação de uma determinada aérea forma o primeiro nível trófico, pois produz matéria orgânica pela fotossíntese. Os gafanhotos comem a vegetação; os sapos comem os gafanhotos; as cobras comem os sapos; e as corujas, por sua vez, comem as cobras. As bactérias e os fungos decompõem os restos de todos os componentes e, por isso, formam o último nível trófico. Com essa concepção, a classificação em um clímax e consideravelmente:

• Espécie – grupo de organismos com semelhanças morfológicas;

• Hábitat – ambiente de sobrevivência da espécie;

• População – conjunto de espécies;

• Comunidade – conjunto de populações;

• Nicho Ecológico – função em sua comunidade;

• Biótopo – lugar onde se instalam uma comunidade;

• Ecossistema – constituído por comunidades e meio físico-químico;

Por fim, a complexidade da formação até a preservação dos seres vivos é de extrema importância. Assim como qualquer outro ciclo, a Atlântica utiliza a matéria forte ou fraca de suas correntes de vida para a constituição de recurso de sobrevivência. Não por obrigação, mas uma condição de que o preparo lento é a melhor forma de crescer. Sustentar sua ciência. Esse circuito utiliza desde o produtor até o último consumidor. Alguns agentes decompositores impedem que a biosfera fique inteiramente coberta por uma camada de cadáveres e matéria orgânica morta, fato que inviabilizaria a existência da vida na Terra. A reciclagem é a conduta mais certa a se fazer. Em vista, as intricadas jornadas ecológicas, sempre interessaram ao ser humano, pois, desde as civilizações primitivas, os indivíduos necessitavam conhecer o seu ambiente, porque disso dependia a própria sobrevivência. Quanto maior o desempenho humano, menor o da floresta. E a maneira mais útil para a problemática ambiental tem que passar por um modelo de exploração que preserve o meio. O desmatamento, a derrubada indiscriminada de árvores e o tráfico de animais, por exemplo, não podem ser praticados sem que haja preocupação com as gerações futuras. A solução é o desenvolvimento sustentável da região.

Ítalo Barbosa
Enviado por Ítalo Barbosa em 04/08/2013
Código do texto: T4419131
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