Tragédias no Brasil: fatalidade ou negligência?

Tragédias no Brasil: fatalidade ou negligência?

Acidentes, mortes e o desespero da sociedade. São essas as palavras que representam a cara de um país displicente. Tanto nos setores públicos como nos privados, estão amostra as imprudências geradas pela falta de fiscalização por parte do Estado. O que deveria ser feito para prevenir também não está sendo feito para remediar.

O dia 27 de janeiro de 2013 entrou para a história do país como um dos tantos acidentes por falta de atenção por parte das pessoas que estão inseridas como culpadas de tal feito. Aproximadamente 270 pessoas vieram a óbito e em média 100 ficaram feridas por causa do incendo na “Boate Kiss”, em Santa Catarina. Tanto o dono da boate, quanto o rapaz que acendeu o fogos de artifício estão sendo taxados pela mídia como, quase que exclusivamente, únicos culpados. Mas por trás dos bastidores dessa história está o governo e suas ações que de nada foram feitas para ter evitado o acidente. O documento de autorização da boate estava fora da validade por um pouco mais de seis meses, provando que o estabelecimento não estava apto a está funcionando.

Nos hospitais púbicos faltam equipamentos e principalmente médicos capacitados para atender a grande demanda de indivíduos. Cirurgias e atendimentos chegam a ser feito médicos que não estão capacitados a exercerem tais funções, quando não, ainda são atendidos em lugares sem estrutura apropriada. Pessoas morrem no decorrer dos dias por causa dos tais problemas, como se não bastasse ter um doença, ainda precisa ter a sorte de conseguir sobreviver com o auxílio precário da saúde.

Portanto, o dinheiro público deveria ser voltado para os cidadãos da sociedade, tanto na teoria quanto na prática, assim priorizando cada vez mais as fiscalizações, para delas poderem evitar problemáticas tão frequentes. Provando assim que a negligência por parte de órgãos do Estado está principalmente em não visar os fatos que ocorrem no país.