Ordem em progresso

Ordem em progresso

Não é a primeira vez que o Brasil se manifesta contra o poder político. As diretas já, o impeachment do Fernando Collor, além de movimentos menores, como os feministas, o negro, os para passe livre estudantil, entre outros são exemplos. Se não houvessem acontecido, algumas coisas estariam diferentes agora.

Quantas pessoas já reclamaram algumm dia da roubalheira que acontece no Brasil. E que com a copa de 2014 acontece muito mais, é superfaturamento sobre o preço real para construções e reformas de estádios. É dinheiro que não chega aos hospitais e às escolas. Crianças na rua, pessoas morrendo por falta de atendimento médico, gente drogada nas ruas, crianças abandonadas, sem proteção. Tudo para sustentar os jogos, os estrangeiros visitantes e principalmente o bolso de alguns políticos. Na tentativa, que sempre funcionou, menos dessa vez, de se espelhar na "política de pão e circo" da Roma antiga.

Muitos dizem que é sem serventia as manifestações, que nada vai ser feito, que vai continuar a mesma coisa. Porém com os políticos contra a parede, sendo pressionados e notando o tamanho do poder do povo, houve sim mudanças: a tarifa de ônibus não sofreu aumento; a PEC-37, que limita o poder do ministério público, foi derrubada; 75% dos recursos dos royalties do petróleo serão destinados à educação e 25% à saúde, será feito um plebiscito para reforma política, além de outras . Só reclamar não vale a pena, quem fica parado perde a chance de participar da mudança de um país, e de poder falar para as gerações futuras o quanto importante foi a sua contribuição.

As melhorias caminham lentamente, passo a passo, conquista por conquista. Foi vencida uma batalha, mas não a guerra. Ela é ampla, longa, mas não se pode desistir. O gigante acordou e não vai dormir de novo!

Gabi Chaveiro
Enviado por Gabi Chaveiro em 24/07/2013
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