TRABALHO: GARANTIA DA VIVÊNCIA EM SOCIEDADE

O trabalho representa o elemento fundamental para a constituição de qualquer sociedade. Atua também na construção de uma identidade se estendendo em âmbito financeiro ou de realização pessoal. Desde as antigas civilizações o trabalho tem se transformado, caracterizando-se não só nas atividades mais simplórias como caça e coleta, mas se estendendo na complexidade tecnológica de hoje.

As sociedades fazem parte de uma dinâmica na qual trabalhar configura-se como fator dominante. As civilizações antigas, sobretudo a egípcia, obtiveram o seu legado histórico graças ao trabalho árduo daquela época. Entretanto, ele não se configurou como uma atividade primordial, pois na Idade Média não havia a obsessão trabalhista como houve no Renascimento comercial.

A individualidade de cada ser é extraída a partir de suas vivências. Tal fato também está relacionado ao setor pelo qual o indivíduo trabalha ou deseja trabalhar. Desse modo, está amplamente ligada à formação, seja ela ideológica, física ou psíquica. Porém, como se vive em um contexto no qual há forte influência do poderio econômico, o exercimento das atividades recaem sob ótica psíquica em que as pessoas muitas vezes perdem a qualidade de vida e o tempo familiar para viverem em função de um ofício.

Dessa forma, vê-se a importância de se escolher um trabalho pela satisfação como mesmo afirmara o filósofo chinês Confúcio, pois assim, além de se concretizar uma realização pessoal, poderá se obter inclusive, maior extensão e garantia de tarefas não só no monetário, mas no quase se refere à qualificação do trabalho servido ao próximo.

Por conseguinte, as relações trabalhistas são fundamentais desde a consolidação da própria identidade como ser ativo e integrante no universo, bem como por intermédio da constituição e da dinâmica social. Por isso, seu exercimento recai como um fator imprescindível à vida humana e à noção de que as pessoas precisam umas das outras.