Ser solteiro ou casado?
É do protocolo humano que se case, tenha filhos e que se construa - em meio às responsabilidades – uma harmonia familiar calcada na cumplicidade, amor e fidelidade. Mas não é raro que um ou outro cônjuge se aventure para além da cerca que tantos pulam.
Mas como saber se isso faz parte da sua realidade? E como qualquer um pode ter essa resposta se não se está “casado” 24 horas por dia?
Há que se confiar. E confiança aumenta e diminui enquanto assiste as atitudes de cada um. E faz isso com uma sutileza que costuma ser precisa suficiente para antecipar a verdade.
E nessa conta os homens traem mais! Será? Onde está escrito? Tudo bem... está de algum modo escrito nas atitudes masculinas. Olha-se para as mulheres muito mais do que elas olham para os homens. Ou não é isso? É um caso verídico ou uma questão de discrição? Talvez elas olhem com mais leveza, o que faz todo o sentido.
O fato é que com seu jeito de olhar mulheres, o homem levanta suspeitas de qualquer esposa inteligente. E elas são muitas.
Nesse ponto, um casamento pode ser uma pulga atrás da orelha dele ou dela. E se o protocolo humano pode nos proporcionar o casamento e com ele a possibilidade de uma traição, talvez ser solteiro não seja um programa tão ruim.
Afinal ser solteiro é estar na pista enturmado com todos, certo? Nem sempre. Bom número de solteiros também é solitário.
Muitos usufruem a solidão que têm, ao lado de centenas de pessoas desconhecidas nas baladas, onde compartilham momentos de tequila, cerveja e de toda forma de álcool.
Outros vão à igreja garantir uma vida num plano celestial onde todos lhes entendam e eles possam enfim ter vida social.
Mas há ainda pessoas que se dedicam quase exclusivamente ao trabalho e por motivo de força (financeira) maior são solitários da juventude à terceira idade.
Sem família no futuro resta ao solteiro a família do presente que tende a diminuir com o passar do tempo. Com um pouco de sorte, fica-se solteiro e solitário aos 60 anos e possivelmente sem aposentadoria, porque vida de solteiro nem sempre é previdente.
O solteiro que não tem filhos não tem preocupações conjugais, mas segue cada vez mais dono de si até chegar ao tempo em que não há mais ninguém para prestar contas.