Tecnologia: liberdade ou escravidão?

Percebe-se que a tecnologia tornou-se uma das principais "armas" do século XXI. Com o avanço da comunicação em meio ao mundo globalizado, as formas de percepção e inserção do homem na sociedade mudaram e, principalmente, moldaram valores essenciais para a vida em comunidade.

A virada do século XVIII para o XIX foi marcada por um avanço na industrialização. As formas capitalistas de produção passaram a ser inseridas no mercado de trabalho, delineando uma época. Já no final do século XX, os meios de comunicação atingiram outro nível: a criação dos computadores e depois a Internet. Na nossa "nova era", o número de compras e vendas tecnológicas aumentou consideravelmente. É muito difícil não observar, a cada minuto, pessoas fazendo todo tipo de operação nos chamados "smartphones". São as "máquinas do futuro".

As redes sociais, tais como Facebook, Twitter e Instagram são algumas ferramentas de comunicação mais utilizadas atualmente. Compartilham opiniões, fotos, notícias. Horas são gastas "vivenciando" esse novo tempo. Amigos, curtidas e atualizações formam seus status na rede.

Será que a virtualização da informação tornou o homem menos inteligente? Para o jornalista Paul Miller ( que experimentou ficar um ano sem usar a rede mundial de computadores), a dificuldade criada pela falta de acesso trouxe vantagens e desvantagens: suas relações interpessoais aumentaram, mas a disponibilidade ao conhecimento foi dificultada.

Estamos vivendo na "era da rapidez", sendo condicionados 24h em um Big Brother invisível. Talvez ficaremos como Thruman, se revoltando contra tudo que sempre acreditou; ou entraremos numa era futurística, igual Alex DeLarge. Então, o homem precisa perder a mania de se achar "super" para encontrar o simples. Ou seja, buscar sua própria voz. Entretanto, estamos ficando cada vez mais neutralizados em relação ao nosso meio; em contrapartida, correndo em direção a um futuro mais próximo.