HOLOCAUSTO NUNCA MAIS (PSICity) ROTEIRO DE CINEMA (3ª REDAÇÃO)

ROTEIRO: DECIO GOODNEWS

3ª REDAÇÃO

ADAPTAÇÃO LIVRE DO ROMANCE

NEO-POS-MODERNO DE AUTORIA

DO MESMO AUTOR:

“HOLOCAUSTO NUNCA MAIS”

(PSICity)

“O nazismo e Hitler fizeram coisas abomináveis, imperdoáveis, que merecem a permanente execração de todos. A gravidade da catástrofe por eles provocada — cuja expressão maior é o Holocausto — é tão grande, que se discute se o trauma dela decorrente é passível de representação ou não. Deveria a catástrofe ficar em seu estado bruto, permanentemente a nos interrogar, ou deveríamos tentar representá-la, simbolizá-la? A dúvida decorre do temor que a grandeza da tragédia acontecida seja banalizada e diluída e de que se desvaneça a memória dos milhões de vitimados... O nazismo ainda hoje levanta enigmas para nossa compreensão e não temos alternativa a não ser tentar resolvê-los. Só podemos fazer isso se representarmos e simbolizarmos a catástrofe, sem temer desmerecê-la com isso. Em assim fazendo, se lhes dissolve a aura de inacessibilidade, revelando-se então seus contornos reais e humanos, devolvendo-nos a capacidade de compreender e agir”.

“UM ASSUNTO ESPINHOSO” (Trecho do Artigo de Sérgio Telles Publicado no ESTADO DE SÃO PAULO).

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SINOPSE: Na cidade de São Paulo, assim como nas principais capitais do mundo, acontecimentos coletivos de grande repercussão e violência perturbam o cotidiano do planeta. São os fenômenos de Combustão Humana Espontânea, as extrapolações de energia coletiva represada através de acontecimentos públicos de alta manifestação destrutiva nos principais logradouros públicos das grandes cidades. É a concorrência inexplicável de um canal de TV-Full-Time, que põe em pânico os executivos dos principais conglomerados TVvisivos do planeta. São as manifestações viróticas (vírus políticos) mutações do HIV mais destrutivas do que o vírus original. É a violência num grau insuportável que se apoderou do dia a dia das cidades, com suas populações cada vez mais pânicas. Somam-se a todos essas manifestações de agressão à sobrevivência da cidadania, o vírus causador da “amblose disforme” que ameaça as mulheres grávidas, transformando seus fetos, em poucas semanas de gravidez, em uma pasta chamada no Brasil de “miolo de pão”. Um satélite de tecnologia virtual ET (sob Comando Comunicação e Controle do próprio Satã) capta e armazena as “faíscas quânticas” (almas) humanas que não mais possuem energia suficiente para vencer a força de atração planetária na migração em busca de “outras moradas do Pai”. Nesse cenário social de manifesta hostilidade, real e virtual, pessoal e coletiva, surgem os sermões apocalípticos do Pastor MCKENZIE da Igreja do Salvador dos Últimos Dias. Um casal de repórteres acompanha os membros da “Expedição Norton” na busca de uma cidade subterrânea na selva Amazônica, onde, segundo a revelação de mistérios históricos do “Arquivo Jângal” uma civilização extraterrena exerceu comando, comunicação e controle na Alemanha nazista, visando provocar, através do II Conflito Mundial, as mudanças sociais que conduziram, no pós-guerra, à globalização planetária e abriram as portas para a dominação definitiva do planeta pela tecnologia extraterrena em conluio ultra-secreto com os principais governos da Terra.

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ARGUMENTO: Após uma série atemorizante de fenômenos de Combustão Humana Espontânea, o jornalista ROSSI LEE entra em contato com as pesquisas de um estudante universitário da USP, VOLTAIRE, que fora vitimado pelo fenômeno inexplicável da Combustão Humana Espontânea, quando visitava uma exposição de fotografias sobre civilizações pré-colombianas extintas. Ele namorava sua filha JUSSARA. Através dela e do contato com os pais do dissente morto pelo fenômeno CHE, a pedido póstumo deste, através de um bilhete à mãe, esta repassa ao jornalista um misterioso documento que serviria de base à sua tese de doutorado, o “ARQUIVO JÂNGAL”. Esse Arquivo começa com a narração do assassinato do jornalista alemão KARL ALBERT BRUGGER da revista noticiosa “Der Spiegel” no calçadão da praia de Ipanema em 1984. Em uma série de reportagens, ele investigava a migração de contingentes do exército nazista, anteriormente à II Guerra Mundial, que desembarcaram num aeroporto secreto na Amazônia. Esses soldados recrutados pela Wehrmacht foram supostamente dirigidos por oficiais da Gestapo em direção aos subterrâneos lemurianos (a raça ET mais antiga que coloniza o planeta desde as mais remotas eras geológicas) na Amazônia. O “Arquivo Jângal” faz revelações impressionantes dessas incursões nazistas que teriam servido para incrementar a tecnologia bélica do III Reich. O jornalista ROSSI LEE encaminha o “Arquivo Jângal” ao Conselho Deliberativo do Jornal, sugerindo a este que financie uma incursão jornalística até os subterrâneos lemurianos localizados no coração da selva Amazônica por indicação geográfica de latitude e longitude constantes do misterioso e revelador “Arquivo Jângal”. A diretoria do periódico a princípio rejeita a ideia, mas, ciente de que três americanos têm como objetivo uma incursão amazônica, liberam o jornalista para contatos com o chefe daquela incursão cujo nome derivou-se de seu organizador, o militar de origem israelita NORTON. O Jornal indica a fotógrafa e jornalista ADRIANE TAUIL para acompanhar ROSSI LEE e fazer parte da “Expedição Norton”. A busca pelas frinchas e túneis de entrada em direção ao Mosteiro subterrâneo da Amazônia, em busca do refúgio para onde se dirigiam os soldados do III Reich antes da II Grande Guerra, segundo as indicações do “Arquivo Jângal”, conduzem seus expedicionários a aventuras em território lemuriano no “subway” da selva. Na sequência dos acontecimentos os participantes da Expedição Norton são abduzidos por alienígenas. Apenas ADRIANE TAUIL e ROSSI LEE sobrevivem à penetração em território lemuriano. O casal volta a pisar o solo amazônico e descobre que a “amblose disforme” havia despovoado o planeta. Seus últimos habitantes todos idosos, haviam sobrevivido e estavam divididos em duas facções que lutavam entre si: Os “Hot-dogs” versus os “Pig-spas”. Os primeiros eram remanescentes das classes sociais desprivilegiadas pelo poder político e econômico. Os segundos representavam os grandes investidores que haviam acumulado riquezas e investiam em pesquisas geriátricas sobre a manutenção de sua aparência, e a perenidade do sonho de permanecerem jovens com as descobertas do soro antígeno a partir do qual fabricavam produtos cosméticos e chás de combate ao envelhecimento das células. ADRIANE TAUIL e o índio PERIMURICÁ são resgatados do “Spa Tauil & Ostrowsky” no bairro do Ibirapuera em São Paulo, a partir da invasão armada de um grupo de “hots” que ROSSI LEE havia conhecido. O filme narra os últimos anos de vida do “Casal Adâmico” como era chamado pelos “dogs”. A solidão, os delírios, as alegrias, os lugares que visitaram antes de achar a solução para uma vida de atroz solidão, por serem os últimos habitantes de um “Mundo Sem Ninguém”.

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 15/05/2013
Reeditado em 21/05/2013
Código do texto: T4292261
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