Como é bom rever a chuva!

Havíamos passado por um período de escassez de chuva. Muitos animais mortos por toda região. Os campos – áreas rurais – já possuíam características desérticas. A paisagem “ feia” por vermos tantas imagens desagradáveis. Os meteorologistas não previam “nem tão cedo” chuvas para o nosso sertão. Eu havia prometido que na primeira chuva que houvesse me jogaria sobre os pingos que abençoaria a terra sofrida. Sinto, mas não paguei minha promessa. O sentimento presente em mim é como se tivesse realizado a tal promessa, pois presenciei uma imagem LINDA: “uma tarde quente de sol, do nada, o céu escureceu e sem que percebêssemos, aconteceu o tão desejado momento chuva, em meio aos raios solares”, fiquei emocionada com a visão – uma miragem? – minha realização se deu em ver estudantes que estavam a posto do retorna às suas salas de aula, se jogar na chuva: felizes, sorridentes, espontâneos, revigorados com aquele momento. Limitei-me a apreciar toda aquela euforia (desejando também juntar-me aquele grupo de “desordeiros”). Muito bom revê a chuva que molha a terra, que gera vida.