Capacitação Profissional

Desde os primórdios da humanidade, o ser humano tem buscado realizar alguma atividade produtiva para sobreviver. O homem pré-histórico, por exemplo, dominou técnicas de agricultura e pecuária para a sua subsistência. Já o homem do período feudal desenvolveu técnicas manufatureiras para produzir os seus produtos e para comercializá-los, enquanto que durante a Revolução Industrial o homem desenvolveu a produção em série por meio do uso de máquinas e de vários trabalhadores. Em cada passagem de modo produtivo foi gerado trabalho e renda, acompanhado pelo desenvolvimento e crescimento econômico.

Nos tempos hodiernos, a geração de empregos está um tanto quanto comprometida. O perfil do trabalhador mais exigido pelo mercado de trabalho atual é o chamado "Capital Intelectual", cujo valor trabalhista está em suas ideias, isto é, em sua intelectualidade. No entanto, esse tipo de trabalhador representa uma pequena parcela da população, o que faz com que a grande maioria, que não apresenta as qualidades exigidas, seja descartada, o que explica o alto índice de desemprego no país que, inclusive, compromete o desenvolvimento econômico.

Tendo em vista que o capitalismo é um sistema financeiro em que dinheiro parado é prejuízo, já que é o consumo que movimenta a economia, é imprescindível que as pessoas estejam empregadas para que, com a remuneração, possam consumir os produtos que almejam, movendo a grande roda da economia.

Dado isso, faz-se necessário que o governo conscientize as pessoas sobre a importância de capacitar-se profissionalmente, fazendo uso, inclusive, dos próprios métodos de capacitação profissional oferecidos pelo governo, como SENAI e SENAC. Essa conscientização poderia ser feita através de palestras ou até mesmo de propagandas conscientizadoras, veiculadas através da mídia. Desse modo, será dada uma importante contribuição para uma sociedade mais justa e igualitária, onde os cidadãos desfrutarão de mais dignidade para viver.