Noite de estrelas

Uma noite de estrelas na incógnita da vida permite uma dúvida sobre o que falta para que o resto de universo floresça com tanta vida quanto o nosso planeta.

Tudo quanto temos aqui devia bastar e talvez bastasse não fosse essa vista para o universo que nos faz pensar quão grande é tudo que nos rodeia e o que se pode esperar para além do que já foi possível avistar.

Tanta tecnologia, se nos parece avançada demais atmosfera adentro, pouco representa na missão de desvendar um espaço tão inexplorado. Haveria mais vida no infinito?

Causa mesmo estranheza que se viva tão normalmente aqui diante de um mistério tão inusitado lá. Dizer que tudo está morto fora daqui é reconhecer que somos ainda mais especiais. E esse ser tão especial, tão raro, é um enigma ainda maior.

Mais difícil que isso seria entender que tanta vida não tenha partido de uma fonte de vida e sim de uma explosão. Aí entramos numa questão que mexe intimamente com toda vida inteligente.

E se quem tem fé na continuidade da vida se questiona, quem duvida piamente também deve ter, ou já teve, seus momentos de certeza. É... não dá mesmo para ficar imune a uma noite de estrelas.