AEROPORTO DE ARACATI, HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO.
Há certas coisas na vida que a gente sabe que são importantes, mas, mesmo assim, não damos tanta importância.
Geralmente, a gente toma conhecimento das coisas importantes ainda na infância, mas, os adultos, que são os maiores responsáveis pela formação do nosso caráter, nos fazem acreditar no que é mais importante para eles. Nos fazem acreditar que é “besteira” aquilo que julgamos importante e nossa a atenção, logo se esvai e os nossos olhos inquietos logo procuram outras coisas que tenham algum significado para nós.
Foi assim com o Aeroporto de Aracati na minha infância.
Sou uma eterna aficionada por aviação desde a infância. Não sei bem como foi que essa paixão surgiu, mas, se eu ouvisse um barulho de motor, um pouco mais grave, vindo da rua, logo corria para fora e olhava para o céu. Ficava exultante de alegria se visse um avião qualquer. Cedo, muito cedo, aprendi a diferenciar nuvem de fumaça de avião”... E era alucinada pela Esquadrilha da Fumaça.
Soube que Aracati tinha um aeroporto e pedia aos meus pais para conhece-lo. Chorava, pedindo-lhes que me levassem lá. “É besteira, só um campo de pouso”. – Diziam, tentando matar aquela curiosidade.
Porém, com o passar do tempo, ouvindo “historiadores” do Aracati, li que esse Aeroporto foi possível, graças a um Deputado da época e as fotos mostravam um descampado com uma pista que, por ser foto em preto e branco, não sabia se era de asfalto ou piçarra. Muito depois, lendo livros atualizados, pude ver algumas descrições de uma pista asfaltada, com mais ou menos, 800m para pouso e decolagem de aeronaves de pequeno porte.
Mas, o tão sonhado dia de conhecer o aeroporto, chegou; em 16 de dezembro de 1999, vi, pela primeira vez, um Aeroporto do interior do estado do Ceará, o aeroporto de Aracati.
Se eu ficava encantada com o que via de fora, e não conseguia enxergar o que existia lá dentro do objeto do meu fascínio, muito mais encantada fiquei ao pisar naquele solo, naquela pista reforçada; e, maior ainda, foi o encantamento ao ver, de dentro do avião, o que existia lá fora.
Aqui em Aracati estavam, em treinamento, o 5º/1º GCC e o 1º/4º GAV, Unidades da FAB sediadas na Base Aérea de Fortaleza, com aviões de transporte C-95 Bandeirante, fabricado pela Embraer, e o AT-26 Xavante, de fabricação italiana.
Então, por conhecer o responsável pelo Aeroporto, que trabalhava comigo na Prefeitura, pude realizar dois sonhos ao mesmo tempo: conhecer o Aeroporto de Aracati, e um avião por dentro, além de conseguir ter a mesma visão de um piloto quando está dentro de uma aeronave.
Neste dia pensei em escrever um livro sobre a Base Aérea de Fortaleza, envolvendo, também, o Aeroporto de Aracati, numa trama romântica com fundamento histórico. No desenvolvimento do meu primeiro livro, percebi que não podia tratar da Base aérea de Fortaleza isoladamente e criei um Projeto Literário intitulado PROJETO LITERÁRIO OS CÉUS E OS SEUS.
A Base Aérea de Fortaleza gerou dois livros em meu projeto: um romance e um documentário, ou seja, “as anotações que deram origem ao romance”.
Hoje, esse Projeto de Pesquisa contempla 16 Bases Aéreas no Brasil inteiro, com expectativas de ampliação, registrado em cartório e documentado e catalogado no CECOMSAER (Centro de Comunicação social da Aeronáutica); entre tais bases está a Base Aérea de Natal, a segunda Base Aérea a ser pesquisada, não pela sequência histórica, mas, pela localização geográfica.
Estudando a Base aérea de Natal, encontrei o depoimento do Coronel Aviador Reformado Fernando Hippólyto da Costa. Tal depoimento foi relatado na Revista Trampolim da Vitória, edição de aniversário de 70 anos da Base Aérea de Natal.
Nesse depoimento o Coronel Hippólyto menciona a cidade de Aracati no seguinte contexto: “Com a ameaça crescente dos submarinos do Eixo (Alemanha, Itália e Japão), e no cumprimento das missões que lhes foram atribuídas, a Base Aérea de Natal participou com vôos de patrulhamento da Costa Nordestina, no trecho compreendido entre Cabedelo – PB e Fortaleza – CE e, ainda, na “cobertura aérea” aos navios mercantes brasileiros, navegando entre Cabedelo – PB e Macau – RN, depois até Aracati, no litoral cearense. Essas missões tiveram início em agosto de 1942 (patrulhamento) e setembro de 1942 (cobertura aérea).”.
Interessada numa possível participação do Campo de Pouso de Aracati na 2ª Guerra Mundial procurei me aprofundar no assunto com pessoas que conhecem bem a História desse Campo de Pouso.
Depois de receber de terceiros, alguns informes de que o Aeroporto de Aracati, ou Campo de Pouso pudesse ter alguma ligação, mesmo que indireta com a 2ª Guerra Mundial, entrei em contato, por telefone, com o Sr. Serafim que me deu as seguintes informações:
O Aeroporto de Aracati foi construído em 1942 com a finalidade de prestar apoio às viagens aéreas entre Fortaleza – Mossoró – Recife, e logicamente, Natal entra nesse contexto, mas, o principal destino era este: Fortaleza/CE – Mossoró/RN – e Recife – PE, pois, desde a época de sua criação já havia uma boa densidade de tráfego Aéreo na rota Fortaleza – Recife.
A partir de 1º de abril de 1942 passou a ser regular e assim permanece até hoje.
Não tem nada a ver com a 2ª Guerra Mundial, pois o Aeroporto de Aracati nunca teve infraestrutura como combustível para abastecer os aviões, nem melhores instalações que favorecesse descanso para pilotos.
Até o fim da 2ª Guerra Mundial a infraestrutura do Aeroporto de Aracati era quase que exclusivamente só uma pista de pouso e decolagem.
Em 1945 foi que o pai do Sr. Serafim, por mim entrevistado, construiu a primeira edificação que permanece até hoje como a residência do Sr. Ricardo, atual responsável pelo local. O Sr. Ricardo é, segundo meu entrevistado, um filho neto do Sr. Serafim que foi o primeiro funcionário do Aeroporto, funcionário nº 001.
Antes havia sido oferecido o cargo para duas pessoas que testaram o emprego, mas logo desistiram. Esses dois senhores foram: o Sr. Adálio e o Sr. Honorato. Mas, nenhum deles passou de uma semana no trabalho, pois, as condições do Aeroporto eram primitivas, das mais precárias e, para se chegar à cidade, precisava atravessar o Rio Jaguaribe por meio de canoa ou de balsa. Essa balsa tinha capacidade para levar um caminhão e se chamava “Pontão”.
Devido à precariedade de todo dia ter que ir e vir (pois para chegar ao ponto de travessia só se podia ir a pé ou no lombo de um animal), essas duas pessoas não aceitaram continuar com o trabalho. Viram a inviabilidade, que não havia condições, logo não era compensador para eles.
Então, o Sr. Serafim, pai do meu entrevistado, trabalhava no Excelsior Hotel (considerado um hotel cinco estrelas) e tinha amizade com alguns Oficiais da Base Aérea de Fortaleza que moravam lá. Esses Oficiais tinham muita consideração pelo Sr. Serafim e estavam à procura de um bom funcionário que atendesse bem ao público, fosse atencioso para com as pessoas e ele comentava sobre o Aracati com seus amigos Oficiais da Base Aérea de Fortaleza e dizia que havia deixado a mãe e duas irmãs, e, no final de março, um Oficial da Base Aérea de Fortaleza falou-lhe que estava surgindo uma vaga para cuidar do Aeroporto de Aracati e esse Oficial lembrou-se dele, por isso, lançou lhe o convite.
Portanto, creio que o hoje chamado Aeroporto Dragão do Mar foi construído pela Força Aérea Brasileira, sob a supervisão da Base aérea de Fortaleza, pois, segundo Sr. Serafim, quem construiu o aeroporto em estudo, foi a Base Aérea de Fortaleza.
Ele disse que foi um serviço conjunto: foi mandado um topógrafo e depois alguém se dirigiu ao Aracati e contratou trabalhadores locais para nivelar artesanalmente o solo, pois, não havia disponibilidade de recursos modernos para terraplanagem, como: trator de esteira, “Patrol”, rolo compressor, enfim, máquina alguma que planeia o solo.
Quanto à autonomia dos aviões que partiam de Natal para Fortaleza, eles podiam fazer o vôo com a maior tranquilidade, tinham autonomia suficiente para ir de um ponto ao outro sem precisar abastecer, mas, como os aviões daquela época não tinham a mesma segurança de hoje poderia haver o risco de uma pane e o Aeroporto de Aracati poderia servir para um pouso emergencial. Na história do Aeroporto de Aracati há diversos casos de aviões que pousavam em situações de emergência. Porém, todas as ocorrências nele registradas até os dias atuais, são indicados como incidentes, nunca houve um acidente aéreo, sequer, no Aeroporto de Aracati.
Qualquer tipo de aeronave que sobrevoasse esse município e que precisasse, estava recebendo o apoio necessário para um pouso em segurança, dentro das condições que poderia oferecer.
DESENVOLVIMENTO DO AEROPORTO DE ARACATI
As primeiras notícias sobre a construção e inauguração do novo Aeroporto de Aracati foram veiculadas em 2010, e, além disso, a mídia local ficava transmitindo notícias sobre a construção e o investimento. Mas, somente em 2012 poderíamos ter certeza de sua inauguração.
As antigas instalações ficaram sendo apenas a residência do Sr. Ricardo que cuida do Aeroporto até hoje.
No terreno descampado das imediações da pista foi construído um novo Aeroporto com os padrões estruturais de um aeroporto regional, nem de pequeno, nem de grande porte. Os detalhes vem a seguir:
O Governo do Estado, por meio da Secretaria do Turismo (Setur – CE), instalou o aeroporto de Aracati, vizinho à Praia de Canoa Quebrada. Com a disponibilidade deste aeroporto, os turistas vão poder se fixar também em outras cidades além da capital cearense e será capaz de receber voos internacionais diretos.
O litoral leste vai contar, ainda em 2012, com um aeroporto que vai alavancar o turismo da região. No município de Aracati, a 140 quilômetros da capital, a antiga pista de pouso foi transformada em um moderno aeroporto, capaz de receber aviões de grande porte, que normalmente operam em voos internacionais, como por exemplo, a família Boeing 737. A pista de pouso foi ampliada em 600 metros, passando a 1,8 mil metros por 30 metros de largura, mais 400 metros de área de escape, totalizando 2.200m de comprimento. Com vida útil de 20 anos, pode operar 1.200 movimentos por ano. O pátio de estacionamento de aeronaves terá 152 metros por 90 metros. Com recursos do Ministério do Turismo e Tesouro do Estado, o equipamento demandou investimentos de R$ 23.662.635,95 e já tem a pista de pouso, área de taxiamento e hangares prontos. Já o terminal de passageiros está em fase de acabamento.
O Aeroporto de Aracati, cuja grande finalidade é o transporte de passageiros, denominado Aeroporto Dragão do Mar foi, então, inaugurado no dia 4 de agosto de 2012. Após construção da pista de decolagem, pátio de estacionamento de aeronaves e terminal de passageiros, o novo espaço recebeu, ainda, duas semanas antes da sua inauguração, toda a mobília.
Vindos de outras regiões, os primeiros voos charters deviam ocorrer em dezembro de 2012, gerando esperanças para empreendedores de Canoa Quebrada, e o setor empresarial e turístico de Mossoró, no Rio Grande do Norte, por ser este, um aeroporto mais próximo. A obra, que custou R$ 23 milhões, deverá consolidar a liderança do Ceará na atração de turistas. Dezenas de homens trabalharam o dia inteiro na colocação dos móveis e últimos detalhes do Aeroporto de Aracati, dias antes de sua inauguração e possui uma estética que valoriza o rústico e o moderno. De acordo com a Secretaria do Turismo (Setur), dia quatro de agosto foi a data definitiva para concretização de um serviço que chegou com três anos de atraso.
Conforme o Secretário de Turismo do Estado Bismarck Maia, o semestre após a inauguração do Aeroporto Dragão do Mar seria voltado para a divulgação do lugar como novo equipamento para as praias do Ceará, e para início do processo de licitação para as lanchonetes e restaurantes que deverão funcionar no terminal de passageiros.
Também, nesse semestre, seria feito o planejamento da gestão e administração do equipamento, na responsabilidade da Setur com as empresas prestadoras de serviço. O novo espaço de transporte aéreo de passageiros tem a finalidade de, não só incrementar o turismo no litoral cearense como, também, uma alternativa ao Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza. Quem comemora a vantagem de maior fluxo de pessoas é a cidade de Aracati, sobretudo nas áreas litorâneas, onde o turismo é um importante gerador de emprego e renda. Sendo, assim que vislumbrado pela Associação dos Empreendedores de Canoa Quebrada (Asdecq), à frente os empresários Luis Magalhães e Ruy Barbosa. Batalhadores pelo desenvolvimento da localidade, os empreendedores acreditam que o maior fluxo de turistas irá representar não só movimentação da economia como, também, a necessidade de se investir nos destinos turísticos.
Copa do Mundo: Assim, toda atenção pública à famosa Canoa Quebrada refletirá no desejo de voltar, ou não, por parte do visitante que desembarcar no Aeroporto de Aracati. A região litorânea espera receber turistas e mesmo as delegações das seleções que jogarão no Ceará durante a Copa do Mundo. O que era apenas uma pista de pouso para aeronaves em situações excepcionais às rotas aéreas cearenses, agora é um verdadeiro aeroporto. A pista de pouso possui 2,2 mil metros de cumprimento (somada área de escape) e 30 metros de largura, com vida útil de 20 anos e capacidade para operar até 1.200 movimentos por ano. O pátio de estacionamento de aeronaves terá 13 mil metros quadrados. O novo equipamento de passageiros deverá trazer o nome do filho mais ilustre da cidade: Francisco do Nascimento, o "Dragão do Mar". A obra contou com recursos do Ministério do Turismo com contrapartida do Governo do Estado. Foram R$ 16 milhões para a reconstrução da pista e R$ 7 milhões para o terminal de passageiros. O espaço ainda facilitará o escoamento de frutas para exportação. Fica, no máximo, a 100km dos dois principais perímetros irrigados do Ceará, o Tabuleiros de Russas e o Jaguaribe Apodi.
Centro de tecnologia: A TAM Aviação Executiva instalará um centro de tecnologia, manutenção, comercialização de aeronaves e prestação de serviços. Neste ano, foi assinado um Memorando de Entendimentos entre a TAM e o Governo do Estado, para instalação desse centro. A base operacional atenderá as regiões Norte e Nordeste, bem como a América Central, oferecendo serviços técnicos para aviões executivos de pequeno e médio portes. O contrato da TAM com o Governo Estadual incluirá a concessão, por dez anos, de um hangar de 10 mil metros quadrados, com 50% de incentivo estadual. O hangar custará R$ 26 milhões e gerará, aproximadamente, 150 empregos diretos logo no início das operações.
Em 4 de agosto de 2012, o Ministro Gastão Vieira, Governador Cid Gomes e Secretário de Turismo Bismarck Maia inauguraram o Aeroporto de Aracati. Dia de sábado (04), às 10 horas da manhã, houve festa para municípios do Litoral Leste do Estado do Ceará inaugurando o primeiro aeroporto regional de vocação turística do Ceará. “O estado do Ceará será a porta de entrada de turistas de novos países por ter como referência de planejamento de infraestrutura viária regional, o planejamento que está sendo desenvolvido pelo Governo do Estado do Ceará é um diferencial que fortalece o turismo no nordeste. O aeroporto de Aracati é um exemplo das ações de infraestrutura que temos implementado para dar mais conforto ao turista e contemplar a atividade como um todo”, destacou o Ministro do Turismo Gastão Vieira.
O secretário do Turismo do Estado, Bismarck Maia, que é aracatiense, falou empolgado e com emoção quando disse que "O equipamento também vai abrigar um Centro de Tecnologia, Manutenção e Comercialização de Aeronaves, Prestação de Serviços Aeronáuticos da TAM Aviação Executiva, que em sua fase inicial irá gerar 150 empregos diretos com a chegada de técnicos da TAM; que será um ganho para o município e será bom para o desenvolvimento do aeroporto, da cultura da região e na incrementação da renda local”, destacou o secretário: “Hoje é um dia de festa, alegria e emoção, pois o Governador Cid Gomes entrega à população aracatiense o Aeroporto Dragão do Mar”.
O Governador do Estado falou em seu discurso: “Ele tem um padrão de modernidade, conforto e segurança, e ajudará na meta de trazer mais turistas para o Estado. É um legado fundamental para a cadeia produtiva do turismo e para a economia do Ceará, para ajudar a melhorar a vida de quem vive nessa região”. Anunciando ainda a duplicação da CE-040, que liga Aracati a Fortim, o que valorizará ainda mais toda a região e municípios dessa região litorânea, o Governador Cid Gomes acrescentou: “Vamos também trabalhar para viabilizar o trecho que vai de Fortim a Beberibe”.
O Dragão do Mar, como foi batizado o novo aeroporto de Aracati, tem capacidade de receber aviões de grande porte, que normalmente operam em voos internacionais. Segundo o Governador, além de servir como uma nova porta de entrada para o turismo do Ceará, o equipamento vai permitir grande desenvolvimento para o município e a região do Litoral Leste.
A base operacional vai atender aos mercados das regiões Norte e Nordeste, além da América Central, oferecendo serviços técnicos para aviões executivos de pequeno e médio portes. O Centro cearense será maior do que o que a empresa mantém no município paulista de Jundiaí, também para aviação executiva.
O Secretário também destacou o planejamento infraestrutural do Governo do Estado e disse: “O povo não precisa só de obras emergenciais. O povo também precisa de obras estruturantes, e essa é uma obra estruturante e de futuro. Em poucos anos será possível ver o crescimento dessa região graças ao novo equipamento”.
Destacou Cid Gomes, referindo-se ao Aeroporto de Aracati, bem como outros aeroportos regionais de importância para o desenvolvimento do Ceará, e, também duplicação de estradas entre as cidades: “Essas obras não só atraem turistas, como facilitam o acesso a região e através do incremento na economia melhoram a vida da povo cearense”.
Prestigiaram a solenidade: o vice-governador Domingos Filho; os secretários estaduais Danilo Serpa (Gabinete do Governador), Adail Fontenele (Infraestrutura), Ferruccio Feitosa (Secopa), e Sérgio Azevedo (DER); os deputados federais Danilo Forte, José Airton; e os deputados estaduais Betherose e Lula Morais; o prefeito de Aracati, Expedito Ferreira; e autoridades da Região.
Fontes de pesquisas:
Revista Trampolim da Vitória, Edição Comemorativa de 70 anos, Base Aérea de Natal. Natal/RN
http://aracatienfoco.blogspot.com.br
Entrevista com o Sr. José Serafim da Silva