Leis dos homens

Nós temos nossas próprias leis baseados no que achamos certo ou errado. Quando discutimos com alguém significa que as opiniões pessoais não batem, pois cada um tem uma noção diferente do que seja a vida ou um ponto de vista sobre determinado assunto. Leis dos homens, baseadas nos direitos que temos de ir e vir , de pensar e de agir.

Consequentemente, nos unimos com as pessoas que pensam igual ou parecido, ou seja, possui as mesmas leis naturais. Caso exista alguém que não faça parte dessa mesma linha de pensamento, irá rebater ou mesmo se afastar. Surge à partir daí os julgamentos, pois quem não concorda com o outro, tende a julgar as atitudes e pensamentos alheios de uma forma que muitas vezes acarreta em problemas.

O indivíduo vai construindo sua personalidade baseado em liberdades individuais, e não em coletividade, sendo livres e guiando-se apenas pela sua cabeça. A busca de objetivos próprios como enriquecimento rápido, fazem com que surjam formas cada vez mais específicas de se conseguir algo.

Quando se tem uma noção de coletivismo , leis , direitos, deveres, e cidadania, respeito ao próximo, tudo flui de uma forma harmônica e as idéias discutidas proporcionam o crescimento pessoal como ser humano. O “covarde” seria aquele que precisa atacar o outro, seja com palavras e até com a agressão em si para se impor.

Homens que não podem deixar provocações ou ofensas sem resposta, apenas para defender o seu ego e sua reputação perante amigos ou pessoas de fora que esteja presenciando a situação. Aquele que sente as regras de seu próprio jogo sendo desrespeitada, a partir daquele momento a pessoa começa a ser julgada e então sai dali de uma forma não muito boa.

A rivalidade entre um e outro e encontrar inimigos torna-se a principal forma de vida dessas pessoas que na verdade estão presas em suas próprias leis e quem não quiser participar e não aceitar terá a resposta devida em momento oportuno. Essa lógica de vida tem imperado na sociedade, que sobrepõe-se às boas ações, ao amor ao próximo, à Deus.

Lyz Polo
Enviado por Lyz Polo em 18/03/2007
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