O deleite da grande mídia

Nunca houve na história das populações mecanismo de dominação mais eficaz e persuasivo que a televisão, que superou até os artifícios nazi - fascistas como o rádio para dominar pensamentos e impor ideologias. Somos manipulados com a “sofisticação” de programas de auditório e ocultamento das reais catástrofes e mazelas de nossos semelhantes.

A normalidade foi imposta através de redes televisivas com exemplos de comportamentos e modificação do que é real, e pior, do que é normal. Programas produzidos para transformar massas em expectadores de inteligência limitada, com informações suficientes para seguirem os mandos e desmandos de uma moda, um padrão ou uma ideologia vazia e insipiente.

Porém, há males que vem para o bem. Em horas, a televisão expande o senso de humanidade, aguça o senso critico de parcelas populacionais que adotam posturas conscientizadoras em prol de benefícios coletivos.

A seleção programativa desse meio é um fator crucial para a movimentação das massas, caso rechear de realidades programadas com cenas de um nível cultural inferior, juntamente com a apresentação de indivíduos que desmoralizam a nossa capacidade de seres pensantes e íntegros, a televisão torna-se um obstáculo intransponível com a formação de legiões de massas fúteis que não possuem o conhecimento de conceitos básicos como: privacidade, criticismo e altruísmo.

Entretanto, quando as grades programativas incluem o bom senso juntamente com idéias ativadoras, com o intuito de modificação benéfica de uma realidade ou expandem o conhecimento popular com programas originalmente educativos de caráter histórico e utilitário, elevam as expectativas de criarem-se leitores, críticos, humanos e graduados em cidadania.

A utilização não pode ser extinta, mas o conteúdo reformulado. A idéia de melhoria, porem, é algo danoso para um grupo que vive da limitação da massa para lucrar com os produtos matérias e ideológicos que são propagandeados pela televisão.

Andrea Mota
Enviado por Andrea Mota em 17/03/2007
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