Moral

A palavra moral deriva do latim Morales, que significa “relativo aos costumes”. A moral nada mais é do que as práticas do nosso dia-a-dia, adquiridas através da cultura, da educação, da tradição e o do cotidiano, que permitem e favorecem a convivência em sociedade. São práticas de caráter normativo, valores que regem a ação humana enquanto inserida na convivência social. São as noções do que é certo e errado, segundo uma consciência coletiva e conforme a cultura de cada sociedade.

Já que a moral é determinada por uma consciência social – que é “fruto da coletividade, da soma e inter-relação das várias consciências individuais”, segundo Émile Durkhein, um dos pais da sociologia moderna -, a moral varia conforme, não somente a cultura, mas também através da dinâmica dos tempos.

Algumas “visões de mundo” ganham status de verdade entre os grupos sociais e, muitas vezes, acabam sendo “naturalizadas”, o que dificulta a distinção entre juízo de fato (fruto de análise imparcial) e de valor (fruto da subjetividade). Isso pode nos levar ao desenvolvimento de preconceitos.

Os valores morais se oferecem como expressão e garantia de nossa condição de sujeitos racionais e agentes livres, de forma que, são tão importantes para a convivência social que nos são ensinados desde a infância, por meio de história, cantigas e brincadeiras. Os princípios morais adquiridos ainda na infância, como honestidade, bondade, respeito e virtude, determinam o sentido moral de cada individuo. A mídia também propaga a moral, deixando óbvio o que é uma ação boa ou ruim, perante a sociedade.

A noção de bem é mal é fundamental para que calculemos uma forma de fugir do sofrimento, da dor, alcançando felicidade de maneira virtuosa. E a moral nada mais é do que o conjunto de regras usadas por cada cidadão, para nortear suas ações e seus julgamentos, de forma a orientá-los para o caminho da felicidade plena.