A culpa da riqueza.
“A despeito da riqueza, muito se sabe sobre seus benefícios e nos é lícito o questionamento acerca dos malefícios para a atual sociedade moderna ocidental. Culpo a Deus pelos males que o mundo mostra aos nossos olhos e pela má distribuição de renda do meu povo. Se Ele é Deus e é bom, por que Ele não resolve os problemas desse mundo?”. Esplendoroso ouvir isso em tempos onde a culpabilização se tornou uma espécie de máscara na sociedade ocidental. A culpa nunca é de quem pratica o mal e sim, dos outros que possivelmente induziram-nos a prática do mesmo. “O inferno são os outros, dizia a música”. É claro, não temos sangue de barata. Claro que não! Você não é uma barata. Barata não sabe que tem sangue de barata e tampouco conhece algo sobre universidade, o capital, Marxismo, deterioração da família, individualismo, feminismo, etc. A Barata não sabe da existência de Deus, muito embora Ele tenha criado a coitada para algum fim mais importante do que a busca pela riqueza desenfreada, pela desvalorização do homem pelo próprio homem e pelos julgamentos tendenciosos que insistimos em fazer dos outros. Não podemos esquecer também que matéria morta é tal qual morta e que tão somente algo que esteja vivo pode definir o que fazer com a dita cuja, e também, assim como a barata, dinheiro não sabe – pelo menos por enquanto - que é dinheiro. Tampouco pode imaginar que as mãos de nossa gente usa a grana como motivo de vanglória e que está em falta para muita gente, inclusive para nós, universitários pobres, porém talentosos. Como diz o célebre filme, em outras palavras, “Se meu dinheiro falasse...”.