Brasil conformista na visão de um estudante
O Brasil vive uma fase teoricamente controversa do ponto de vista educacional. Nunca se investiu tanto em programas de incentivo a leitura como nos últimos tempos, e ainda sim, recentes pesquisas apontam alarmantes dados, referentes à qualidade da formação escolar do brasileiro. Isso ocorre devido a uma série de fatores que influem direta ou indiretamente no nosso atual quadro de “falso saber”.
A educação é um direito humano e dever do estado. A qualidade dessa educação prestada, é responsabilidade do mesmo. Pessoas, mesmo aptas por documento emitido pelo estado que comprovam que esse indivíduo é de nível médio, não têm se quer instrução à nível fundamental. Isso se deve ao fato de que o governo não está tão preocupado (quanto ele aparenta está ) com a qualidade do ensino por nós pago, através de inúmeros impostos, e sim, com estatísticas que possam, mesmo que ilusoriamente, ilustrar o Brasil como um país em constante evolução. Inclusive, não é de seu completo interesse criar uma nação de “pensantes”, por a simples razão lógica que um povo devidamente educado é também por consequência um povo mais consciente de seus direitos, e mais crítico quanto à assuntos que dizem respeito a forma como nos organizamos socialmente, e como os nossos representantes estão desempenhando suas resignadas funções, de modo a assegurar o crescimento do país.
Entra em cena outro importante fator, que contribui para essa cultura conformista que nos é imposta ao longo dos tempos, a mídia. As informações recebidas por nós, pelos principais meios de comunicações a que temos acesso, são de crucial importância para nossa formação de conceito do mundo. Assim sendo uma nação menos escolarizada é argila fácil de ser moldada conforme interesse desse monopólio opressor, que em tese teria o papel de nos informar de forma neutra proporcionando-nos assim o direito de elaborar nossa própria visão dos fatos, mais que na prática é exatamente o oposto disso.