A viagem (Cloud Atlas) - Mini comentário -
Algumas coisas são indiscutivelmente discutíveis, outras pouquíssimas não, embora haja quem assim as considere, (ufa! Não há nada mais democrático que os pensamentos).
O bem e o mau, as razões das radicalizações do poder, as transcendências, e o quanto a filosofia pode ser diagnóstico ou guia de um estilo de vida... Quem gosta destes temas e de cinema ficará encantado com o filme “A vigem” (Cloud Atlas). Do ponto de vista estilo de se fazer cinema, os irmãos Wachowski me remetem ao Stanley Kubrick pelo bom gosto, ângulos e coragem de abordar temas difíceis de se transpor de livros (adaptar). O esmero é notório.
Li críticas sobre a obra e ouvi opiniões de amigos que viram o filme. Ninguém fica indiferente. As opiniões podem não ser unânimes quanto a méritos, mas todos reconhecem coisas boas.
É possível que entre tantas razões para ter gostado do trabalho dois fatores sejam mais evidentes: justiça com redenção (em alguns casos), já que são 06 estórias, e certa religiosidade no sentido mais puro do aperfeiçoamento espiritual do ser humano. No mais, minha queda por ficção científica e pelo insondável da vida, que me seduzem, fez o resto.