Adote um "Menino de rua"
(redação)
Vivemos atualmente uma triste realidade nas ruas das grandes e pequenas cidades. São os meninos de rua, que vivem a perambular, pedir esmolas e praticar furtos, assaltos e delitos diversos. Esse quadro de incertezas e degradação humana nos leva a uma reflexão: a quem cabe a função de acolhê-los ou solucionar ao menos em parte o seu sofrimento e os problemas por eles causados?
Tal problema vem se agravando mais e mais, pois a violência praticada por esses meninos, e também contra eles, é de responsabilidade da sociedade como um todo. Uma das causas dessa violência é a luta pela sobrevivência, em consequência do empobrecimento da população e a desestruturação das famílias, onde por motivos de orfandade ou por mera falta de recursos as crianças são abandonadas à própria sorte.
Para resolver pelo menos parte desse problema será preciso providências sérias por parte dos governos, no sentido de implantar programas de assistência às famílias carentes, não como mera esmola ou como mais um paliativo que venha a ser mais um fator que de sustentação de um ciclo vicioso criando legiões de “carentes” profissionais, más sim como forma de erradicar, extirpar da sociedade essa mazela.
Cabe aos governantes, pelo menos em atendimento à (Declaração universal dos direitos da criança), ou o Estatuto da Criança e do Adolescente: em seus artigos;3º, 4º, e 34º, criar programas de controle permanente da natalidade em mães pobres, facilitar e incentivar o acesso à escolaridade gratuita, para que pais e filhos participem em pé de igualdade da cidadania. Ou por outra frente, criar e manter Lares/orfananatos para acolhimento desses menores abandonados, proporcionando a eles moradia alimento, roupa e principalmente um aprendizado e uma ocupação profissional.
Texto registrado no Escritório de Direitos Autorais sob o nº 576-645 Livro 1-101 Folha 218 Em 03/10/2012 RJ.