ESPERANÇAS: um ano mais, um ano menos
(Como tenho visto os finais de ano)
Lá se vai mais um ano como tantos outros,
as transformações fizeram-se inevitáveis.
No princípio, sonhamos o que sempre se sonha,
reencontramos gente que há muito andava distante.
Novos parceiros surgiram em nossos caminhos,
não tivemos forças para evitar novas perdas.
Os homens ainda não se aperceberam de como erram,
e a todos bem que pedimos pra que se evitasse isto.
Recebemos lindas mensagens de auto-ajuda,
e mensagens para o nosso melhor comportamento.
Também enviamos nossas mensagens, esperançosos.
A tecnologia modificou o trabalho, e nossos contatos,
no monitor, uma janelinha se abre e a gente se comunica.
Distanciamo-nos assim, sem perceber esta triste realidade.
Desejamos há exatos 12 meses atrás o mesmo de agora,
todavia, o tempo de após reveillon continuou o mesmo.
O passado ficou pra trás, e reteve em si as promessas:
de um tempo melhor, talvez preservando a doce paz natalina!
Agora, estamos prestes a fechar mais esta cortina,
para a reabrirmos no dia seguinte, como um dia qualquer.
Contudo, sabe-se que a esperança é a última que morre,
mas... o ano não morre jamais, apenas trocam-lhe o nome.
Enquanto isto, ainda nos resta esperar... cheios de esperanças.