Feliz Natal – a quem de direito – um segundo momento!
Na condição de presidente de uma entidade cultural de minha pequena cidade do norte paranaense, venho num segundo momento desejar, em particular, um Feliz Natal a um grupo de pessoas, apesar de tê-lo feito, quando disse “a todos e a todas as pessoas”, naquele primeiro momento!
Espero que o texto que ora passo a relatar não choque por demais as pessoas sensíveis, aos menos favorecidos pela sorte, pelo contrário, venha valorizá-las como seres humanos.
Então, pimba na gorduchinha, como dizia o nosso Osmar Santos, famoso locutor esportivo:
Que o Natal de 2012 seja Luz para aqueles que vivem debaixo das marquises, das árvores, das construções inacabadas, das pontes de rios e ferrovias, dos que vivem nos asilos, nas casas lares, nas casas de repousos, nos presídios, nos manicômios e hospícios, nos orfanatos, nos hospitais psiquiátricos, nas masmorras, nos quartos de seus lares acorrentados, aos viciados em todos os tipos de drogas, aos doentes pelo alcoolismo, pelas pessoas PNE, pelos surdos, pelos mudos, pelos surdos-mudos, pelos endividados, pelos desempregados, pelos doentes terminais, enfim, por todos aqueles e aquelas que tenham alguma deficiência física, etc..
Que o Natal de 2012 não seja de um dia só, mas, de todos os dias que lhe restam de vida!
Feliz Natal, portanto, aqueles que são discriminados pela família, por dirigentes inescrupulosos de entidades, pela sociedade, e, às vezes, por ele próprio!
Muitos relacionados acima foram expulsos de casas, do convívio familiar; há casos que a própria pessoa quis a situação; outros não receberam os pedidos de empregos; outros foram chamados de vagabundos, de lagartos ao sol; isso após darem sua contribuição à Pátria com seus trabalhos, quer sejam da roça, quer das cidades; outros em situação de riscos, melhor pra família ficarem na rua, pelo menos em casa não estão incomodando!
Outros serão abraçados, beijados, mimados e amados, neste dia, mas não os outros 364 do ano! O que, volto a frisar, não pode acontecer! Aliás, hoje já abraçastes ou cumprimentastes teu próximo, seja ele de quaisquer raça, cor ou credo religioso? Não? Pois o faça, porque ainda há tempo!
Feliz Natal para os desempregados, que na falta do essencial para sua família, às vezes caem no mundo das drogas, do desespero, da depressão, do estresse, do alcoolismo!
Que neste Natal, pela luz do Nascimento do Cristo, voltem a trilhar o caminho da vida plena.
O espírito natalino é o da pobreza, não o da luxúria, do desperdício! É o momento da partilha; não do egoísmo!
Que pelo menos nesse dia, dia 25 de dezembro, sejamos todos iguais, fraternalmente iguais!
Autor: Adiones Gomes da Silva, o Ponga – Pres.da Soc.dos Poetas Jandaienses – SPJ
Doc.nº 91, de Dez/2012.