Sobre o Tempo
Os finais de ano sempre chegam acompanhados das boas festas: do mágico Natal, do revigorante Ano Novo, das marcantes formaturas... E hoje estava em uma dessas últimas, aonde já passei e me emocionei, as formaturas, que por sua vez, vêm muito bem acompanhas da nostalgia e da despedida de um período que se concluiu, acabou com o passar do tempo.
O Tempo que durante o ciclo parece não passar, mas agora é visto como inimigo que lutando contra ou não já decorreu, nos faz chamar de passado aquilo que a poucos minutos era a realidade, o presente. Não tem como voltar mais, o que tinha de ser feito já foi, visto que não inventaram um jeito, uma máquina do tempo ou algo parecido (e ainda bem, pois isso faz com que vivemos com intensidade).
O inimigo Tempo agora impõe uma nova jornada com novos degraus a alcançar, marcada por ele mesmo e pelos novos sucessos.
Todavia, se pararmos pra pensar, o Tempo faz isso toda hora: encerra uma parte da nossa vida em qualquer âmbito dela para travar o início de outra parcela que vai nos ensinar novas coisas, nos fazer crescer, trazer novas esperanças e vitórias. É por essa face que deveríamos vê-lo: o amigo que ele é na verdade. Devemos, então, por cortesia, fazer por merecer e aproveitar essas novas oportunidades reservadas para cada um de nós, curti-las de inúmeras maneiras, cumprir os desafios da melhor forma possível e retirar deles o máximo de lições para enfrentar as novas fases que ainda estão por vir. Porque o que seria dessa louca vida que muda a todo momento se não fosse todas as emoções do imprevisto, os obstáculos que superamos, as felicidades dos sucessos, as lições compreendidas, enfim, o passar do tempo?