O acúmulo progressivo do lixo e suas implicações
Há muitos anos são fabricados milhões de produtos em nosso planeta. E a velocidade com que são produzidos não condiz com a capacidade de reposição da natureza. O despejo de lixo, como consequência deste processo, têm se realizado de forma constante, principalmente em relação ao lixo eletrônico.
As empresas atuam num ritmo frenético para atender à sua demanda. Esta que já vive atualmente pressionada a comprar, por propagandas, promoção de vendas, compras coletivas (vendas de produtos com desconto avantajado), acaba por comprar o desnecessário para o momento.
O aperfeiçoamento tecnológico já permite a facilidade de reciclagem de alguns materiais, como plásticos, papéis, vidros, mas, ainda há falha quanto ao lixo eletrônico. Este, proveniente de máquinas, computadores, tablets e smartphones ( o novo lixo), são cada vez mais modernos, mas grande parte de sua composição não é reaproveitada, contribuindo assim para a elevação dos "entulhos" industriais nos lixões.
E muitos, são transportados até outros países, levando consigo a contaminação dos lugares de origem. Neste sentido, o acúmulo quase que instantâneo e ao mesmo tempo, a "distribuição" de embalagens sem utilidade no mundo, acaba por trazer mais contaminação, e, doenças para outras nações.
O progresso da sociedade em meio ao modelo de produção, e principalmente, quanto a reutilização do que se descarta após o consumo, torna-se comprometido, pois há um desequilíbrio sustentado pela idéia de "consumismo imediato", ou, seja, o indivíduo é pressionado à constante aquisição do "novo", e, se opta por não querer, torna-se desatualizado. O capricho do "ter", tomou forma e espaço na sociedade.