Os alunos continuam a redigir de forma inadequada.
Os alunos de modo geral, nas últimas décadas, vêm apresentando um péssimo desempenho no domínio da língua portuguesa.
Em, A Geografia na Sala de Aula;(repensando o ensino). 2004, Contexto: vamos encontrar uma citação importante: “Refletir sobre o modo como se ensina os conteúdos, os instrumentos que se utilizem (e os modos como podemos utilizá-los) apresentam-se, hoje, como fundamental.” Portanto, é importante repensarmos o processo ensino-aprendizagerm, principalmente no ensino da produção textual. Há muita teoria a respeito do assunto e pouca praticidade. O caos está instalado.
Antes de comentar alguns tópicos referentes ao mal redigir dos alunos, farei algumas considerações conceituais.
Redação é sinônimo de composição. Vejamos: redação é a ação de redigir. Colocar no papel o pensamento de forma lógica e ordenada. Composição é a ação de compor alguma coisa. Como vêem, significa a mesma coisa. escrever. Consultando o dicionário escolar- Mini Aurélio – encontramos as palavras redação e composição como substantiva feminina. Redação, ato ou efeito de redigir. Composição, ato ou efeito de compor.
Quando se pede para fazer uma redação o produto final será um texto. “O texto é aquilo que pode ser lido e compreendido pelo interlocutor.” (Módulo I, Leitura e produção de texto em Língua Portuguesa I, professora Mariângela Garcia Lunardelli, UNOPAR). No dizer de: PLATÃO, FIORIN, 2000. P. 14; “ O texto não é um amontoado de frases. As frases não estão dispostas uma após outra, mas estão relacionadas entre si.” É bom lembrar , também, que nem todo texto gramaticalmente correto está bem elaborado. A responsabilidade pelo ensino da leitura de textos não é exclusiva do professor de Língua Portuguesa, mas é seu compromisso prioritário. ( FIORIM e PLATÃO,2003, p.3).
Observo no dia-a-dia da vivência profissional como professor, e na interação com demais pessoas, que a dificuldade em redigir um texto é muito grande. De modo geral são textos desconexos, sem logicidade, problema de ortografia, pontuação, concordância, etc. Muitos não conseguem escrever mais do que uma frase, um parágrafo. Disse Jesus, “ é dando que se recebe”, eu vós digo, – É lendo muito que se escreve bem. A Leitura é um poderoso instrumento para produção de texto.
É de nos deixar boquiabertos, ao ler alguns e-mails intitulados como”Pérolas do último ENEM, do vestibular tal, etc.” A falta de coerência, significado, logicidade, totalidade, etc. é inacreditável. Citarei alguns exemplos como ilustração. Vestibular da PUC/2006, “O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório parece que confusório e preocupatório também.” Título que uma aluna deu para a redação: “Sobrevivência de um aborto vivo.” Vestibular de Música (recente), “Bach está morto desde 1750 até os dias de hoje.”; outro, A harpa é um instrumento pelado.” Verdade. Uma manchete publicada no jornal, O dia, “A vítima foi estrangulada a golpes de facão.” ENEM 2006, “ O serumano tem uma missão...” ; outra, O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente”. Redação de uma aluna da 7ª Série do ensino fundamental, escola estadual/Teresópolis,2006. Foi pedido que fizesse uma redação sobre o seguinte tema “O que significa o Natal para você?” – O Natal significa festa e muita paz e muito e muito amor o que todos querem é só saber retribuir, e ajudar para que ninguém passe fome nesse Natal, eu com certeza vou fazer muitas festas, o natal é dia de muitas festas...etc.”
Pelos exemplos expostos acima, nota-se claramente a dificuldade dos alunos ao se expressarem. A situação torna-se cada vez mais difícil. Conforme UCHÔA, 1991, p.64, (...) todos sabemos que a dificuldade de escrever não é só de nossos alunos e dos vestibulandos, é da sociedade de modo geral – universitários, portadores de diplomas de curso superior: médicos, engenheiros, professores de português...(estes últimos, em geral, redigem muito pouco, às vezes só as questões de provas que organizam!)
É preciso que se faça alguma coisa, do contrário não sei onde irá parar. Como forma de ajuda aos alunos com dificuldade em redigir, as escolas poderiam organizar atividades extra-classe, adotando a metodologia da micro classe. Promover-se cursos de capacitação em redação. Alguma precisa ser feito. Continuar como está não é legal. O professor tem que sair do comodismo e produzir mais.
Sou professor de Geografia, mas incomodado com o problema que se agrava a cada dia, estou fazendo Faculdade de Letras, na UNOPAR – Ensino a distância. E, montei um projeto que comecei a desenvolver no CEPB/Teresópolis. Com esse objetivo, tentar ajudar aos alunos a escreverem melhor e servindo de base para minha Monografia de final de Curso. O projeto chama-se “Projeto Lesin” – (Ler, escrever, interpretar). A metodologia é uma micro classe.
Os alunos de modo geral, nas últimas décadas, vêm apresentando um péssimo desempenho no domínio da língua portuguesa.
Em, A Geografia na Sala de Aula;(repensando o ensino). 2004, Contexto: vamos encontrar uma citação importante: “Refletir sobre o modo como se ensina os conteúdos, os instrumentos que se utilizem (e os modos como podemos utilizá-los) apresentam-se, hoje, como fundamental.” Portanto, é importante repensarmos o processo ensino-aprendizagerm, principalmente no ensino da produção textual. Há muita teoria a respeito do assunto e pouca praticidade. O caos está instalado.
Antes de comentar alguns tópicos referentes ao mal redigir dos alunos, farei algumas considerações conceituais.
Redação é sinônimo de composição. Vejamos: redação é a ação de redigir. Colocar no papel o pensamento de forma lógica e ordenada. Composição é a ação de compor alguma coisa. Como vêem, significa a mesma coisa. escrever. Consultando o dicionário escolar- Mini Aurélio – encontramos as palavras redação e composição como substantiva feminina. Redação, ato ou efeito de redigir. Composição, ato ou efeito de compor.
Quando se pede para fazer uma redação o produto final será um texto. “O texto é aquilo que pode ser lido e compreendido pelo interlocutor.” (Módulo I, Leitura e produção de texto em Língua Portuguesa I, professora Mariângela Garcia Lunardelli, UNOPAR). No dizer de: PLATÃO, FIORIN, 2000. P. 14; “ O texto não é um amontoado de frases. As frases não estão dispostas uma após outra, mas estão relacionadas entre si.” É bom lembrar , também, que nem todo texto gramaticalmente correto está bem elaborado. A responsabilidade pelo ensino da leitura de textos não é exclusiva do professor de Língua Portuguesa, mas é seu compromisso prioritário. ( FIORIM e PLATÃO,2003, p.3).
Observo no dia-a-dia da vivência profissional como professor, e na interação com demais pessoas, que a dificuldade em redigir um texto é muito grande. De modo geral são textos desconexos, sem logicidade, problema de ortografia, pontuação, concordância, etc. Muitos não conseguem escrever mais do que uma frase, um parágrafo. Disse Jesus, “ é dando que se recebe”, eu vós digo, – É lendo muito que se escreve bem. A Leitura é um poderoso instrumento para produção de texto.
É de nos deixar boquiabertos, ao ler alguns e-mails intitulados como”Pérolas do último ENEM, do vestibular tal, etc.” A falta de coerência, significado, logicidade, totalidade, etc. é inacreditável. Citarei alguns exemplos como ilustração. Vestibular da PUC/2006, “O Brasil é um país abastardo com um futuro promissório parece que confusório e preocupatório também.” Título que uma aluna deu para a redação: “Sobrevivência de um aborto vivo.” Vestibular de Música (recente), “Bach está morto desde 1750 até os dias de hoje.”; outro, A harpa é um instrumento pelado.” Verdade. Uma manchete publicada no jornal, O dia, “A vítima foi estrangulada a golpes de facão.” ENEM 2006, “ O serumano tem uma missão...” ; outra, O que é de interesse coletivo de todos nem sempre interessa a ninguém individualmente”. Redação de uma aluna da 7ª Série do ensino fundamental, escola estadual/Teresópolis,2006. Foi pedido que fizesse uma redação sobre o seguinte tema “O que significa o Natal para você?” – O Natal significa festa e muita paz e muito e muito amor o que todos querem é só saber retribuir, e ajudar para que ninguém passe fome nesse Natal, eu com certeza vou fazer muitas festas, o natal é dia de muitas festas...etc.”
Pelos exemplos expostos acima, nota-se claramente a dificuldade dos alunos ao se expressarem. A situação torna-se cada vez mais difícil. Conforme UCHÔA, 1991, p.64, (...) todos sabemos que a dificuldade de escrever não é só de nossos alunos e dos vestibulandos, é da sociedade de modo geral – universitários, portadores de diplomas de curso superior: médicos, engenheiros, professores de português...(estes últimos, em geral, redigem muito pouco, às vezes só as questões de provas que organizam!)
É preciso que se faça alguma coisa, do contrário não sei onde irá parar. Como forma de ajuda aos alunos com dificuldade em redigir, as escolas poderiam organizar atividades extra-classe, adotando a metodologia da micro classe. Promover-se cursos de capacitação em redação. Alguma precisa ser feito. Continuar como está não é legal. O professor tem que sair do comodismo e produzir mais.
Sou professor de Geografia, mas incomodado com o problema que se agrava a cada dia, estou fazendo Faculdade de Letras, na UNOPAR – Ensino a distância. E, montei um projeto que comecei a desenvolver no CEPB/Teresópolis. Com esse objetivo, tentar ajudar aos alunos a escreverem melhor e servindo de base para minha Monografia de final de Curso. O projeto chama-se “Projeto Lesin” – (Ler, escrever, interpretar). A metodologia é uma micro classe.