O Colapso Europeu

Teste de Redação feito em sala de aula, respeitando o limite máximo de 30 linhas, sobre a Crise Financeira na União Européia.

A crise financeira que afeta a União Européia desde 2008 chega a seu ápice em 2012 com uma série de protestos em todos os países do bloco. O clima de descontentamento deve-se à falta de perspectiva de uma solução viável e eficaz para contornar o problema sem desestabilizar o social, gravemente afetado pelo desemprego e a evasão de divisas. Ora, finanças é sinônimo de bancos, de juros sobre juros, de dívidas maiores que a quantidade de papel moeda existente, logo, é a sede dos banqueiros que deve ser contida.

A crise imobiliária nos EUA que, aparentemente, ocasionou o problema, logo se espalhou pelo globo, afetando em cheio países como a Espanha. Todas as indústrias e empresas ligadas ao setor pararam, dando início ao desemprego em massa e forçando os trabalhadores da construção civil a migrarem para outros setores da Economia que, como numa bola de neve, foram sendo tragados pela crise.

As medidas anticrise implementadas pela U.E. e pelo FMI, tais como aumento da carga tributária e ajuda financeira aos países mais afetados, como a Grécia, por exemplo, têm-se mostrado ineficientes por não prever o caos moral e social de seu povo. Expulsar os proprietários de imóveis de suas casas por falta de pagamento das prestações de seus financiamentos, em função do desemprego que não foi causado pelo trabalhador, é medida degradante, imoral e ineficaz no combate à crise.

O que deve ser revisto, sim, é como os banqueiros fabricam passivos tão altos, de forma sempre inescrupulosa, apropriando-se do capital em detrimento dos verdadeiros donos desse capital, que são os trabalhadores. È preciso rever o papel moral e social do mundo financeiro e de seus representantes. Permita-se que alguns bancos fechem as portas e ponham seus prepostos na cadeia, afinal, foram eles que criaram a crise.