COISAS

Coisas que falamos e não percebemos são coisas tal qual percebemos quando “coisando” o que queremos fazer e fazemos determinadas coisas, mas não registramos com clareza se decidimos dizer.

Coisa é sempre superficial, enigmática, insuficiente, por isso é preciso definir a palavra que realmente vai ser evidente. Se alguma vez “coisar”, não se incomode em explicar, sinta o sentido do prazer e do olhar, o encanto da palavra que está no ar presente.

A coisa é uma janela que se abre para muitas versões e definições, sempre está onde nunca esperamos, aparece de repente com imaginação, ou não, estimula o gosto de “coisar” e registrar o palavreado “coisal”.

Coisa é um fundamento que esbarra em nossos pensamentos quando faltam argumentos e nos deixam sem coisas para nosso objetivo final, afinal estas coisas atrapalham a visão do encaminhamento verbal.

A coisa se intromete e atrapalha o nosso raciocínio e não define o que temos que informar. A coisa é um atalho, busque sempre o caminho para a nossa ideia encontrar.