Redes sociais e a revolução do patinho feio

Gritos, caras pintadas, multidões, cartazes com frases “Queremos justiça” ficou na história do Brasil assim como em muitas revoluções em todo mundo. Se em uma determinada época as pessoas saiam na rua para protestar, seja de modo progressivo, pacífico ou radical, denunciando as mais profundas mazelas em uma tentativa de promover mudanças econômicas, políticas, culturais e sociais de uma sociedade. Hoje,a motivação nobre e singular continua, entretanto, tudo começa nas comunidades onlines isto é, redes sociais.

O uso das redes sociais, como plataforma primária em desencadear uma revolução de massa, tem tomado forças nos últimos anos, principalmente nas revoluções de minorias, desafortunados, excluídos e estigmatizados. Entramos em uma aldeia interligada onde os indivíduos com interesses semelhantes se reúnem em prol de uma causa maior e perspicaz, ou em algumas vezes nem tanto. Embora as redes sociais desenvolvam um papel cultural e social fundamental na construção de uma geração baseada cada vez mais na rede, os caminhos para travar uma luta ainda é requer mais atenção e quebras de alguns preconceitos.

De fato, podemos enfatizar aqui, a luta da classe trabalhista, negros, homossexuais que voltaram a sua voz para as redes sociais numa revolução por condições melhores ou direitos civis. A partir do momento que toda a espécie de protesto (Charges, reuniões on-line, hashtag via twitter) é usada para excitar uma revolução em massa, percebemos a dimensão que essas comunidades estão tomando a favor daqueles que por muito tempo foram ignorados e excluídos. Para tanto, a revolução dos patinhos feios agora é uma realidade sem precedentes.