300 A BATALHA DE TERMÓPILAS
SINOPSE POR: MARCOS BENEDITO DA SILVA LIMA
Elenco: Gerard Butler, Lena Headey, David Wenham, Dominic West, Rodrigo Santoro.
Direção: Zack Snyder
Gênero: Ação
Distribuidora: Warner Bros.
O filme conta a história real de trezentos guerreiros espartanos que, liderados pelo bravo rei Leonidas (que será vivido por Butler), enfrentam o maior exército já reunido no mundo, formado por quase dois milhões de persas, no episódio que ficou conhecido como "A Batalha das Termópilas".
Curiosidades:
» De acordo com pesquisas o longa teve um orçamento de US$ 60 milhões.
» Primeiro papel de destaque de Rodrigo Santoro em Hollywood, antes do ator conseguir um papel no seriado 'Lost'.
Esta história aconteceu em 480ac, teve várias adaptações até chegar nestas de Frank Miller (produtor executivo do filme), Dr. Victor Davis Hanson (adaptação do escritor) e Zack Snyder (diretor do filme). A obra foi devidamente adaptada para o cinema e assim como nosso polêmico apresentador “Nelson Rubens”, Frank Miller também é um súdito fiel da frase “ Eu comento e aumento mas não invento” pois esta obra, tem em seu desfecho, momentos de extrema verdade mas também possui trechos que nada tem a ver com a realidade, são trechos surrealistas que buscam dramaticidade ao longo da trama.
Esparta era conhecida por criar os maiores guerreiros do mundo, tinha um código de honra julgado por muitos como um ato de extrema crueldade, suas crianças eram examinadas quando nasciam, os bebês pequenos, doentes ou deformados eram condenados à morte, os que eram julgados fortes e capazes, aos 7 anos de idade eram submetidos a sérias provações, o “Agogê”,(sistema que tentava formar o guerreiro perfeito), a eles ensinavam, matemática, música, dança e filosofia, aprendiam a viver sozinhos, a caminhar descalços para viver a terra e até mesmo a conseguir sua própria comida, uma verdadeira iniciação hiper-militarista e masculina, originando uma classe heróica de soldados jamais vista até então. Quando adultos, os espartanos eram exímios soldados de honestidade incontestável, respeitosos e de muita honra, sua pátria era motivo de orgulho e por ela dariam suas próprias vidas, é exatamente esse o ponto principal da história, nessa época “Xerxes” o prepotente rei da Pérsia, ganancioso por poder, segue pelo mundo com seu numeroso e imponente exército, matando reis e dominando reinados, até que ele resolve dominar Esparta, e depara-se com a resistência do Rei Leônidas.
Quando se vê ameaçado pelo tirano Xerxes, Leônidas tem uma visão horrível do que seria uma Esparta escrava, perplexo em seus pensamentos ele tem péssimas certezas a respeito do futuro da sua esposa, seu filho e do seu povo, então ele busca uma solução para o problema nas leis da sua nação, mas não obtêm êxito, assim ele reúne o seu seleto exército de 300 homens, (hoje, somente comparados aos samurais), e sai em defesa dos seus ideais na então chamada batalha de Thermopylae. Esses excelentes guerreiros aprendiam a lutar protegendo-se uns aos outros, a principal estratégia era a formação que executavam com seus escudos também denominada “unidade impenetrável”
Leônidas e seus homens, posicionam-se estrategicamente no desfiladeiro das Thermopylae, (portões de fogo) onde as batalhas são travadas por três longos dias, neste lugar ele e seus destemidos soldados conhecem a glória e também a derrota, fruto da traição de “Efialtes” um colono que não foi aceito para lutar no exército Grego por causa da sua deficiência física.
O rei Leônidas e seus bravos combatentes são derrotados, mas, ao mesmo tempo se tornam verdadeiros vitoriosos, a “vitória moral” ficou clara aos olhos de todos, pois desse momento em diante, os Gregos foram à luta e defenderam sua nação da tirania escravagista. Essa batalha ficou marcada na história por ter inspirado toda a Grécia a se unir, o que ajudou a solidificar o conceito de “democracia” que se conhece hoje.
Rondonópolis 12 de Novembro de 2012