PROVA DE PRODUÇÃO TEXTUAL – IV UNIDADE

DESCRIÇÃO NOTA DEZ

(QUESTÃO ÚNICA)

De acordo com o que foi estudado em sala de aula, escolha um dos temas abaixo e descreva-o:

II – Texto sem título da aluna:

Na minha última viagem em direção ao litoral, passei a observar todo o trajeto percorrido. Dentre todos os lugares que avistei, um deles me chamou a atenção. O encantamento pela paisagem em questão foi tanto que rapidamente desci do meu veículo para contemplá-la com calma.

De pé sobre a estrada, avista-se ao longe o Sol, num dos seus encontros e desencontros com a linha do horizonte, beijando o tronco das árvores frondosas e iluminando a minha face. A continuidade da estrada transmite uma ideia de infinito e não se via qualquer tipo de automóvel ao longo da mesma. Isso proporcionou uma imensa calmaria. O silêncio só era quebrado por um ou outro pássaro que sobrevoava o céu. Aliás, aquele céu límpido e azul era totalmente diferente ao da metrópole onde vivo.

Próximo a mim, também vejo algumas árvores, porém a pavimentação ocupa grande parte do local. A imensidão arbórea daquela região tapava, aos olhos do observador, o céu. Aproximando-se da linha central da estrada era possível observar e sentir o vento assobiar autoritariamente, carregando folhas secas, poeira e algumas impurezas. Fios de cabelo pareciam querer se libertar da minha cabeça devido à força eólica. A oeste, os raios solares praticamente não penetravam aquelas árvores, dando um ar sombrio e contrastante com a minha localização.

Naquele momento, desconectei-me de tudo o que me afligia e apenas desfrutei de tudo o que aquela paisagem pôde me proporcionar. Durante os poucos minutos que passei ali, limpei a minha mente e inspirei todo o ar puro possível. Ouvi os meus batimentos cardíacos e eles pareciam estar em sintonia com aquele lugar místico. Naquele instante nada mais importava. Aquela hora foi, sem dúvida, mais proveitosa que o meu destino original.

Yasmin Nepomuceno de Lima.

Postado por Prof. Gustavo Atallah Haun às 20:44 2 comentários:

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

LER, ESTUDAR E PESQUISAR

Jamais estudei para fazer testes e provas. Dirão os mais apressados no julgamento alheio: que exemplo você está dando com isso aos seus alunos? E eu replicarei, no entanto, que, melhor do que se preparar de véspera ou antevéspera para concursos, vestibulares, prova escolar etc. é fazer do estudo uma eterna busca e fonte de viver bem.

Somos seres incompletos, necessitando a todo instante cobrir as lacunas que nos cercam, sejam elas de que ramo for do conhecimento humano. Também não acredito que somos mais um na multidão e que devemos passar por essa vida sem deixar o nosso rastro. Não creio que tudo isso aqui se valha a apenas parcos anos, do berço ao túmulo. Por isso, temos que fazer dos nossos dias uma aventura infrene em prol da sabedoria, da inteligência e da leitura.

Eu, geralmente, tento fazer do estudo o tapume da minha ignorância, das minhas queixas e das minhas frustrações. E quanto mais me aprofundo nisso, vejo que o filósofo Sócrates tinha toda razão em afirmar que nada sabia. Daí, quando me deparo com uma folha me questionando sobre determinado assunto, não me faço de rogado e exponho a minha vida, o que tenho vivido, lido e assistido ao longo dos meus anos.

Dessa forma, concordo plenamente com a tese de que a legitimação do saber deve estar aquinhoada ou de conformidade com o contexto social, cultural e econômico do estudante. Porém, hoje em dia, dizer que não se tem acesso aos bens de informação é um verdadeiro despautério. Qualquer família dispõe de um televisor ou de um rádio; jornais e revistas não são dispendiosos e estão em toda esquina; em qualquer cidade do interior existe uma biblioteca pública e, mesmo que não a tenha, as escolas são equipadas com, digamos, o mínimo do básico para a leitura, a pesquisa ou o estudo; o Governo Federal tem projeto também de inclusão digital em todos os postos dos correios, além de financiamento para aquisição de computadores nos bancos estatais.

Mesmo ainda persistindo o descalabro às fontes de cultura, existe o bom e velho “pedir emprestado”. Quantos livros, revistas e jornais eu li pedindo emprestado aos meus professores, vizinhos, amigos, parentes? Incontáveis. Foi desse modo que conheci a Literatura Universal e me apaixonei bem antes da escola despertar (ou tentar despertar!) isso em mim. Assim, li a coleção completa de Júlio Verne pegando emprestado da Biblioteca Municipal Plínio de Almeida, no Espaço Cultural, em Itabuna.

O que a mocidade precisa - essa juventude bela, sorridente e viril - é parar de perder um tempo precioso com futilidades e um pouco mais de vontade, de bom senso, para o querer crescer intelectual, moral e espiritual, além de exemplos em casa ou na sociedade dos benefícios desse crescimento. É necessário criar o costume entre velhos e jovens de correr atrás disso, pois a Educação se faz com 30% de orientação dos mestres e os outros 70% de interesse pessoal.

Estudar fórmulas, regras e estruturas nos dias anteriores às baterias de testes e provas pode ter alguma importância, embora rasteira, superficial e descontextualizada do dia-a-dia da maioria das pessoas. Agora, estudar, ler e pesquisar ao longo da existência para sorver conhecimentos, descortinar tabus, viajar incólume por novas idéias, universalizar-se e ao mesmo tempo se auto-descobrir, é um dos raros prazeres que há no mundo. Experimente e verá!

Gustavo Atallah Haun - Professor.

Postado por Prof. Gustavo Atallah Haun às 16:59 2 comentários:

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domingo, 12 de fevereiro de 2012

ALGUNS AUTORES DA LITERATURA UNIVERSAL:

Ø Homero;

Ø Ésquilo;

Ø Sófocles;

Ø Eurípedes;

Ø Cícero;

Ø Petrônio;

Ø Chrétien de Troyes;

Ø Petrarca;

Ø Dante Alighieri;

Ø Pirandello;

Ø Shakespeare;

Ø Calderón de La Barca;

Ø Miguel de Cervantes;

Ø Luís Camões;

Ø Pe. Antônio Vieira;

Ø Lope de Vega;

Ø John Milton;

Ø Quevedo;

Ø Jean Racine;

Ø Voltaire;

Ø Molière;

Ø Jonathan Swift;

Ø Goethe;

Ø Walt Whitman;

Ø Lord Byron;

Ø William Blake;

Ø Emily Dickinson;

Ø Victor Hugo;

Ø Honoré de Balzac;

Ø Stendhal;

Ø Marcel Proust;

Ø Oscar Wilde;

Ø Charles Baudelaire;

Ø Arthur Rimbaud;

Ø Paul Verlaine;

Ø Stéphane Mallarmé;

Ø Rainer Maria Rilke;

Ø Alexander Pushkin;

Ø Fiodor Dostoievski;

Ø Leon Tolstoi;

Ø Anton Tchekhov;

Ø Gorki;

Ø Edgar Alan Poe;

Ø William Faulkner;

Ø Herman Hesse;

Ø Jane Austen;

Ø Thomas Mann;

Ø Alexandre Dumas;

Ø Alexandre Dumas Filho;

Ø Kalil Gibran;

Ø Fernando Pessoa;

Ø José Régio;

Ø Mário de Sá-Carneiro;

Ø Almeida Garrett;

Ø Camilo Castelo Branco;

Ø Eça de Queirós;

Ø Manuel Maria do Bocage;

Ø Pablo Neruda;

Ø Gabriela Mistral;

Ø Carlos Castañeda;

Ø Ernest Hemingway;

Ø Virgínia Wolf;

Ø Vladimir Mayakovsky;

Ø Vladimir Nabokov;

Ø Boris Pasternak;

Ø Milan Kundera;

Ø James Joyce;

Ø José Saramago;

Ø Lobo Antunes;

Ø Almeida Faria;

Ø Gabriel García Márquez;

Ø Manuel Puig;

Ø Ítalo Calvino;

Ø Jorge Luís Borges;

Ø Umberto Ecco;

Ø Mario Vargas Llosa;

Ø Norman Mailler;

Ø Mia Couto;

Ø Pepetela.

BOA LEITURA!!!

Postado por Prof. Gustavo Atallah Haun às 18:31 Nenhum comentário:

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ALGUNS AUTORES DA LITERATURA NACIONAL:

Ø Gregório de Matos;

Ø Tomás Antônio Gonzaga;

Ø Basílio da Gama;

Ø Silva Alvarenga;

Ø Cláudio Manoel da Costa;

Ø Santa Rita Durão;

Ø José de Alencar;

Ø Bernardo Guimarães;

Ø Gonçalves Dias;

Ø Álvares de Azevedo;

Ø Fagundes Varela;

Ø Manuel Antônio de Almeida;

Ø Castro Alves;

Ø Joaquim Nabuco;

Ø Ruy Barbosa;

Ø Machado de Assis;

Ø Lima Barreto;

Ø Aluísio de Azevedo;

Ø Artur Azevedo;

Ø Raul Pompeia;

Ø Euclides da Cunha;

Ø Olavo Bilac;

Ø Raimundo Correia;

Ø Alberto de Oliveira;

Ø Luís Delfino;

Ø Vicente de Carvalho;

Ø Augusto dos Anjos;

Ø Monteiro Lobato;

Ø Cruz e Sousa;

Ø Alphonsus de Guimaraens;

Ø Mário de Andrade;

Ø Oswald de Andrade;

Ø Manuel Bandeira;

Ø Frederico Schimith;

Ø Menotti Del Picchia;

Ø Catulo da Paixão Cearense;

Ø Humberto de Campos;

Ø Guilherme de Almeida;

Ø Cassiano Ricardo;

Ø Carlos Drummond de Andrade;

Ø João Guimarães Rosa;

Ø Graciliano Ramos;

Ø João Cabral de Melo Neto;

Ø José Lins do Rego;

Ø Jorge Amado;

Ø Adonias Filho;

Ø Augusto de Campos;

Ø Ricardo Aleixo;

Ø Cacaso;

Ø Chacal;

Ø Paulo Leminsk;

Ø Caio Fernando Abreu;

Ø Ana Cristina César;

Ø Raquel de Queirós;

Ø Clarice Lispector;

Ø Cecília Meirelles;

Ø Vinícius de Moraes;

Ø Manuel de Barros;

Ø Hilda Hilst;

Ø Mário Quintana;

Ø Érico Veríssimo;

Ø Luís Fernando Veríssimo;

Ø Ferreira Gullar;

Ø Raduan Nassar;

Ø João Ubaldo Ribeiro;

Ø Rubem Braga;

Ø Eneida;

Ø Otto Lara Rezende;

Ø Ignácio Loyola Brandão;

Ø Malba Tahan;

Ø Adélia Prado;

Ø Patativa do Assaré;

Ø Nelson Rodrigues;

Ø Affonso Romano de Sant'Anna;

Ø Marina Colassanti;

Ø Rubem Fonseca;

Ø Antonio Torres;

Ø Jorge Medauar;

Ø Ana Maria Machado;

Ø Maria Clara Machado;

Ø Fernando Sabino;

Ø Moacyr Scliar;

Ø João Carlos Marinho;

Ø Chico Buarque;

Ø Milton Hatoum.

BOA LEITURA!!!

Postado por Prof. Gustavo Atallah Haun às 11:57 Nenhum comentário:

FONTE: http://oblogderedacao.blogspot.com.br/2012_02_01_archive.html