Um Cordel Das Antigas
"OS POLITICOS E AS FRALDAS DEVEM
SER MUDADOS FREQUENTEMENTE PELA
MESMA RAZÃO." (Eça de Queiroz)
O presidente Lulla
Supostamente mudou
Não é mais aquele
Em quem o país acreditou
Será influência dos manos
Ou de outro tipo predador?
Está demais confiante em
Falas de bobo improviso
Joga conversa fora
Parece ter perdido o siso
Ninguém mais leva a sério
Sir Ney Catilina é castigo.
Elle não economiza
Bobagens em cada fala
Político vanguarda não
Agora passou a reaça
Agindo como se fosse
Da Arena do Maranhão.
Parece que se empolgou
Os pés não mais no chão
O poder corrompeu ideias
Revelou sua real disposição
Seus ideais não passavam
De pantomimas de fanfarrão
Seus aliados quem diria?
Mudaram seu Norte e direção
Defensor do nepotismo
Amigo dos amigos da corrupção
Companheiro de Barbalho
Dele até beijou a mão.
Agora sente-se bem
com seu realismo tacanho
Aliado de Renan Babá
E seus quarenta meganhos
Desmobiliza todo o Senado
Com seu apoio medonho.
É uma vergonha esse Lulla
Com os dois elles do Collor
Descollado da política
Está se lixando, tá próspero
Os eleitores para elle agora
São só crianças de collo.
A turma delle agora é
Sir Ney, Renan e Collor
Agaciel Mais e o Duque
Engavetador da história
Caducos da República Velha
Dos atos secretos da escória.
A tropa de choque brega
Revela a profunda distorção
Apoio de Lulla a ella
Não tem volta nem perdão
Governabilidade de cegos
Seu desgoverno se entrega
Ao imperador do Maranhão.
O antigo líder sindical
Agora sorrir de patrão
Companheiros das “elites”
Ditam a sua direção
De sindicalista a presidente
Pelego de novos patrões.
A história não vai perdoar
Esse conchavo perverso
Os créditos do Palácio do
Planalto aval de atos secretos
Mãos sujas de nepotismo
Sustentam Governo decrépito.
Lulla, o verdadeiro Pinóquio
Estrategista de devaneios
Estadista da pobreza fóssil
Bolsa Família era meio
De manter popularidade
Esconder miséria sem freio.
Agora o slogan do governo
É Topa Tudo Por Dinheiro
Se Lulla se chamasse Raimundo
Seria melhor mecânico torneiro
Tudo que queria da política:
Encher as burras de dinheiro.
Conseguiu nivelar-se a seus
Antigo rivais. Vingou-se do
Patronato da “elite ladina"
Que atirou o seu dedo falto
O encestou na latrina e o
Faz andar de salto alto.
Lulla, Sarney e Collor
São farinha do mesmo saco
Sua sabedoria política
Agora é ração para gado
Desdenha moral e ética
Sua bandeira agora é trapo.
Pobre país de mendigos
Que vendem a ética barato
Trinta dinheiros por mês
Do cuecão do partido
E dos cínicos sorrisos
O eleitor virou freguês.
É outro bufão que se deu bem
Não há mais discernimento não
Apenas moinhos de vento, atores
Tubarões da política devorando
Ingênuos cardumes de eleitores
Como se donos da multidão.
Agora com que orgulho e
Alegria se apresenta burguês
Confraterniza todo esperto
Abraços conforme o freguês
Capacho desses horrores
Contracena com esses atores
Talento para a insensatez.
Agora, quanta esperteza
Conversações ruinosas
Apoia à múmia da Arena
E manda o partido em coro
Oprimir seus eleitores
Como se fossem atores
Coadjuvantes contracena.
Não faltam cães de coleira: Amaral
Mercadores, Salvattis, Duques Pedros
Querendo mostrar que não desistem
Marionetes do brinquedo tolo
Conduzidos pelo apito do chefe
E Presidente dos “pizzaiolos”.
Negaram-se a condição de cidadania
Com pensamentos e ações próprios
Engessaram-se aos privilégios
Comadres mesquinhas de seu chefe
Prostrados pela condição de apoio
À liderança do eleitor mequetrefe.
As conquistas sociais do partido
Todas jogadas fora. Querem só
Livrar a própria cara e escravizar
A Senzalla como os colonizadores
De há quatro séculos. É a política
Do avestruz rotundo e esperto.
O p(r)elado imperador do Maranhão
Excelência dos atos secretos
“Arte da Política”, santas mãos
Como se pudessem lavar suborno
Nepotismo e corrupção como
Lavam a cara de pau com as mãos.
Esse Lulla collorido. Aposto que
Ninguém votou nelle. Sua pátria
Agora é o poder e o dinheiro
Avalista de todos os ilícitos
Defensor de todos os peculatos
Mameluco dos “pizzaiolos” desse
Totalitarismo democrático.
Agora elle se permite apresentar
Um político de riquezas e gostos
Práticas corporativas produzidas
Em benefício das traças. Sir Ney
Ganhou sobrevida com sua forma
Fascista de politicagem reaça.
Elle agora se ufana com a fama
E a forma de liderar a política
Brasileira. Da qual é o tutor
Do aprendizado patronal se
Afirma senhor. Se ufana por
Ter roubado a alma e o moral
Que desejava ter seu eleitor.
Gente hipócrita e falsária
Está por aí desde quando
Cristo agonizou. Fragiliza
E humilha representantes
Partidários impondo-lhes
Uma obediência de horror.
Ao jeito covarde de Pilatos
Lava as mãos e tece o
Destino político do eleitor
A Reforma Política virou
Conversa de churrasco de
Fim de semana sem pudor.
Desse jogo sujo dito democrático
Czar de seu partido político PT
Ele manda e desmanda na fria
Bancada do partido. Os aliados
Seguram no cabresto autoritário
Palácio Central do empreguismo.
O PC do Planalto é sua ilha
Onde compõe a fantasia de
Seus sambas de partido “alto”
Criança de collo da Dilma
Viaja na maionese da sucessão
A cair na própria armadilha.
Na ânsia de mais poder
O palanque virou sua
“Arte da Política”. Quando
Dá na telha puxa de seus
Mercadantes as orelhas
Até desdizerem o que dizem
E as orelhas de seus asnos
Ficarem muito vermelhas.
Os aliados nem sabem mais
Aonde ficam os rabos e as
Respectivas cabeças. De tão
Atreladas que estão como se
Fossem presas. Ao Marimbondo
Do Maranhão elle é só gentilezas.
Elle está preso às cortesias
Quem diria? Agora esse tal
De Lulla vive de mesuras
À Sir Ney e sua oligarquia
A manter os privilégios do
Poder em seus intermináveis
Trabalhos de simpatias.
Agora acha que pode tudo
Até blindar sua candidata
Não vê as evidências. Elas
Mostram que seus amigos
Do partido pirata, logo como
Ratos vão saltar fora do
Barco da lulla fritada.
Elle não perde por esperar
Novembro de 2012. As urnas
Vão lhe mostrar quantos poucos
Votos vão conseguir seus bedéis
E a transferência de renda
De seus trinta mirrados mirréis.
A Secretária da Receita
Foi tida e havida como
Se fantasma fosse ela
Câmeras, seguranças
Salas ultra secretas
Carros, horários, motorista
Todos olharam para o outro
Lado e a perderam de vista.
No dia da eleição eleitor
Nenhum vai esquecer
Que Lulla virou tubarão
Com os dentes tão grandes
E os discursos pentelhos
Que aliados e eleitores
Foram depressa engulidos
Como se do Lulla fossem
Os chapeuzinhos vermelhos.