Caixas

Caixas pretas, caixas brancas, caixas podres, cheiro fétido, ardência de narinas, odor insuportável na partida.

Caixas pretas, caixas brancas, contraste de cores, de seres e um fim tão igual! serão devorados pelos vermes da carne, de nada vale o dinheiro, poder ou posição social.

Èsta è a hora em que a justiça divina é implacável, e a todos o fim é igual.

Caixas pretas, caixas brancas, e no firmamento um azul lindo, celestial.

Nunca tive uma boa relação com a morte; eu a desprézo, talvez por isso prefira não acreditar nela.

Por amar tanto a vida e a sua continuidade, me conforto na ideia da imortalidade e a transcendência da alma.

De toda maneira o que importa mesmo é ser feliz! aqui ou em qualquer outro lugar.

Pier - 25/01/04 12:45hs